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Estado de Minas

Acusados na Chacina de Una� v�o a julgamento 11 anos depois do crime


postado em 28/10/2015 06:00 / atualizado em 28/10/2015 07:31

Fiscais fizeram protesto em frente ao prédio da Justiça Federal (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Fiscais fizeram protesto em frente ao pr�dio da Justi�a Federal (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

Com mais de uma d�cada de atraso, o fazendeiro Norberto M�nica, acusado de ser um dos mandantes da Chacina de Una�, ocorrida em janeiro de 2004, na qual foram assassinados tr�s fiscais e um motorista do Minist�rio do Trabalho e Emprego, sentou-se no banco dos r�us. Al�m dele, Jos� Alberto Costa, que teria intermediado a contrata��o de pistoleiros, tamb�m foi julgado na sess�o. O j�ri popular estava marcado para a �ltima quinta-feira, depois de outros adiamentos anteriores, mas foi remarcado para essa ter�a-feira (27) a pedido da defesa dos acusados. A expectativa � de que a sess�o se estenda at� sexta-feira.


A sess�o foi marcada por protestos dos auditores fiscais e pela presen�a de autoridades estaduais e federais de defesa de Direitos Humanos, al�m do ministro da Trabalho e Emprego, Miguel Rosseto. Rosseto disse que era preciso punir com rigor os assassinatos dos servidores no exerc�cio da fun��o. “Os crimes foram um atentado contra o Estado e a autoridade brasileira”. Para o ministro a puni��o exemplar deste crime � importante para preserva��o do respeito � legisla��o trabalhista, � vida, al�m de exemplo de recusa a qualquer tipo de viol�ncia.


O dia dessa ter�a-feira foi praticamente dedicado a ouvir depoimentos de testemunhas do crime. A primeira delas foi o delegado da Pol�cia Civil Wagner Pinto, que presidiu as investiga��es junto com a Pol�cia Federal. De acordo com ele, na apura��o do crime foram feitas intercepta��es de liga��es por telefone entre Norberto M�nica e Jos� Alberto Costa, que ajudaram a desvendar o crime. O delegado contou que Norberto amea�ou de morte um dos fiscais e que ele foi o “cabe�a de toda essa trama criminosa”.


Wagner Pinto tamb�m afirmou que as v�timas n�o tiveram chance de defesa quando o carro em que estavam foi bloqueado pelos pistoleiros, que dispararam v�rios tiros nas cabe�as dos tr�s fiscais e do motorista. O delegado garantiu em seu depoimento que a ideia de matar as v�timas partiu de M�nica e que a ordem foi dada por Jos� Alberto aos pistoleiros. Conforme a dela��o de Hugo Alves Pimenta – tamb�m r�u no processo –, os irm�os Ant�rio e Norberto M�nica desembolsaram R$ 500 mil para pagar os pistoleiros pelas execu��es

Confuso

A defesa do fazendeiro, que j� ostentou o t�tulo de Rei do Feij�o, � de que os v�deos com a dela��o premiada de Hugo Alves Pimenta, gravado em v�deo e anexado ao processo, s�o “for�ados, cheios de contradi��es e n�o t�m qualquer valor como prova”. Por sua vez, L�cio Adolfo, advogado de Hugo Pimenta, que estava arrolado como testemunha, rebateu o colega. Disse que Pimenta n�o foi for�ado a fazer a dela��o e que acompanhou o depoimento do cliente ao Minist�rio P�blico Federal. “Pode haver contradi��es naturais de comunica��o. Isso � normal”, afirmou a defesa do delator. Nessa ter�a-feira foram testemunhas arroladas pelo Minist�rio P�blico Eleitoral e a sess�o ser� retomada na manh� desta quarta-feira.


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