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Estado de Minas

Termina depoimento de testemunhas de acusa��o de Ant�rio M�nica na "Chacina de Una�"

O ex-prefeito Ant�rio M�nica � acusado de ser um dos mandantes do assassinato de tr�s fiscais e um motorista do Minist�rio do Trabalho e Emprego


postado em 04/11/2015 19:56 / atualizado em 04/11/2015 19:14

(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

Al�m do cerealista Hugo Pimenta, as outras testemunhas de acusa��o ouvidas na tarde desta quarta-feira n�o afirmaram diretamente participa��o de Ant�rio M�nica na Chacina de Una�. Os depoimentos ocorrem na sede da Justi�a Federal, em Belo Horizonte. O julgamento de Ant�rio como um dos mandantes do crime come�ou na manh� desta quarta-feira e a previs�o � de que termine nesta sexta-feira.

Um dos ouvidos hoje, o agente da PF, Cl�udio Paradas, respons�vel pela an�lise das intercepta��es telef�nicas, n�o citou envolvimento de Ant�rio, apenas telefonemas do irm�o dele. "Ele sempre teve preocupa��o em esconder as irregularidades da fazenda" disse se referindo a Norberto M�nica, condenado na semana passada em mais de 100 anos de pris�o. Foram analisados mais de 39 mil �udios de intercepta��es telef�nicas.

J� o policial civil Jo�o Alves de Miranda, que participou das investiga��es, disse que identificaram os pistoleiros, intermedi�rios e do mandante. Ele participou das investiga��es at� a pris�o de todo o grupo. Segundo ele, at� ent�o apenas Norberto era apontado como mandante da chacina. A participa��o de Anterio teria acorrido apenas na reuni�o no posto de gasolina ap�s o crime, onde esteve o homem com o Marea escuro.

O promotor de Justi�a de Maring�, no Paran�, Leonardo da Silva Vilhena, disse que foi procurado por um advogado chamado Jos� Clemente, que lhe revelou ter sido procurado por um homem que queria reverter uma multa trabalhista de R$ 800 mil. O encontro teria sido em Bras�lia, onde esse homem estava reunido com outros fazendeiros para "mexer os pauzinhos para n�o ser incomodado pela pol�cia.

Essas foram as �ltimas testemunhas de acusa��o. Na sequ�ncia ser� ouvida a defesa de Ant�rio M�nica.

Na manh� desta quarta-feira, antes do in�cio do julgamento, o  advogado das vi�vas das v�timas e assistente de acusa��o, Ant�nio Francisco Patente, afirmou que haver� surpresas no julgamento desta quarta-feira. Segundo ele, h� provas contundentes do envolvimento de Ant�rio M�nica na Chacina de Una�. "Existe um caminh�o de provas que envolve o Ant�rio na cadeia principal da decis�o do crime", afirmou Patente. A previs�o � de que durante o dia de hoje sejam ouvidas entre 15 e 20 testemunhas do crime.

Entenda o caso


A Chacina de Una� aconteceu em 28 de janeiro de 2004 e repercutiu mundialmente. Os auditores fiscais do Trabalho Erast�tenes de Almeida Gon�alves, Jo�o Batista Soares Lage e Nelson Jos� da Silva e o motorista Ailton Pereira de Oliveira foram mortos a tiros enquanto faziam uma fiscaliza��o de rotina na zona rural de Una�.

A Pol�cia Federal (PF) pediu o indiciamento de nove pessoas por homic�dio triplamente qualificado: os fazendeiros e irm�os Ant�rio e Norberto M�nica, os empres�rios Hugo Alves Pimenta, Jos� Alberto de Castro e Francisco Elder Pinheiro, al�m de Erinaldo de Vasconcelos Silva e Rog�rio Alan Rocha Rios, apontados como autores do crime, Willian Gomes de Miranda, suposto motorista da dupla de assassinos, e Humberto Ribeiro dos Santos, acusado de ajudar a apagar os registros da passagem dos pistoleiros pela cidade.

Um dos r�us, o empres�rio Francisco Elder, morreu no �ltimo dia 7, aos 77 anos. Apesar do crime ter sido cometido em 2004, os tr�s primeiros respons�veis pela Chacina de Una� s� foram condenados em agosto de 2013. Erinaldo de Vasconcelos Silva recebeu pena de 76 anos e 20 dias por tr�s homic�dios triplamente qualificados e por forma��o de quadrilha, Rog�rio Alan Rocha Rios a 94 anos de pris�o pelos mesmos crimes.


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