
De acordo com Toffoli, o Tribunal realiza audi�ncias p�blicas para permitir que os partidos pol�ticos acompanhem o desenvolvimento dos sistemas das urnas eletr�nicas seis meses antes do pleito. "No ano passado, nenhum partido compareceu a essas audi�ncias", lembrou o presidente do Tribunal.
Os ministros da Corte endossaram a posi��o do presidente. Segundo o ministro Gilmar Mendes, o relat�rio confirmou o que o Tribunal j� defendia: que as suspeitas n�o correspondem com a verdade e que partem de "lendas urbanas", e recomendou que o TSE estimule a realiza��o de mais auditorias como esta. "A Justi�a Eleitoral precisa tomar essa tarefa para si. N�o para evitar a boataria, mas pelo menos para contribuir com o esclarecimento", defendeu.
O ministro Herman Benjamin afirmou que as suspeitas levantadas pelo partido partem de boatos plantados por "fofoqueiros da internet". "A quest�o aqui n�o � dos fofoqueiros da internet. Eles n�o t�m a credibilidade dos partidos pol�ticos", argumentou. O ministro fez ainda um apelo �s legendas partid�rias para que elas n�o alimentem os boatos e zelem pela institui��o da Justi�a Eleitoral.
Apesar das cr�ticas, Toffoli elogiou a iniciativa. "O relat�rio foi extremamente positivo. As propostas apresentadas v�o ser avaliadas oportunamente pelo TSE, sendo que algumas j� est�o sendo implementadas".
Auditoria
De acordo com o relat�rio da auditoria do PSDB, n�o foi poss�vel analisar a lisura do processo eleitoral porque o sistema � imposs�vel de ser auditado. De acordo com o partido, o TSE se recusou a disponibilizar dados eleitorais "essenciais para a auditoria" sob o argumento de que eles eram sigilosos.
O relat�rio apresentado pelo partido faz ainda dez recomenda��es �s autoridades do Tribunal para atualizar o sistema e, entre elas, indica a imediata implanta��o do voto impresso.