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Estado de Minas

Jurados est�o na sala secreta para definir julgamento de Ant�rio M�nica


postado em 05/11/2015 21:54

Jurados est�o reunidos na sala secreta na Justi�a Federal, em Belo Horizonte, para definir o resultado do julgamento do ex-prefeito de Una� Ant�rio M�nica, acusado de participar de chacina que matou quatro pessoas. Eles v�o responder a quatro s�ries de perguntas, ou seja, 24 quesitosreferente a cada uma das mortes. Depois da decis�o do Conselho de Senten�a, o juiz faz a dosimetria da pena em caso de condena��o. Se absolvido, o juiz faz apenas o an�ncio da decis�o.

Antes dos jurados se reunirem, eles escutaram a posi��o da defesa do ex-prefeito. O advogado Marcelo Leonardo acusa o Minist�rio P�blico de retardar o julgamento, que, na sua avalia��o, deveria ter ocorrido em 2006. Segundo ele, a defesa pediu quatro vezes o julgamento, mas MP retardou o j�ri por oito anos. Ele refor�ou que a for�a-tarefa formada pelas pol�cias Federal e Civil, no relat�rio final do inqu�rito n�o indiciaram Ant�rio M�nica, mesmo sabendo da presen�a de um carro Marea escuro no posto de gasolina onde houve uma reuni�o relacionada ao crime no dia anterior �s execu��es. Marcelo Leonardo rebateu a acusa��o do MP, que aponta ser do ex-prefeito o carro, dizendo que em Una� existem pelo menos 68 Mareas, de acordo com a concession�ria de ve�culos. O advogado afirma que as amea�as a Nelson Jos� da Silva, um dos auditores fiscais assassinados, foram feitas por Norberto M�nica, irm�o do ex-prefeito e conhecido como o %u201CRei do Feij�o%u201D. Segundo Marcelo Leonardo, se Ant�rio quisesse se vangloriar das mortes n�o teria ligado para subdelegacia do Trabalho e se identificado do telefone de sua casa. "N�o existem provas contra o Anterio. O que se tem s�o mero e fr�geis ind�cios que n�o geram certezas para a condena��o de 100 anos", disse o advogado. Marcelo Leonardo tentou tamb�m desqualificar as dela��es premiadas com base em jurisprud�ncias do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com ele, criminoso colaborador tem que ter suportar de outras provas. "Colabora��o n�o � meio de prova", disse, citando o ministro Celso de Melo.


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