
O Ministro do Trabalho, Miguel Rossetto, disse nesta sexta-feira que a condena��o de Ant�rico M�nica � “simb�lica”. Em nota, Rossetto prestou solidariedade �s fam�lias dos quatro mortos na “Chacina de Una�” e disse que o pa�s repudia atos de viol�ncia. “A condena��o dos acusados da chacina de Una� � simb�lica. Demonstra com firmeza que o pa�s n�o aceita a barb�rie, a impunidade e repudia qualquer tipo de amea�a, f�sica ou verbal, aos Auditores Fiscais do Trabalho, que honram sua profiss�o lutando para garantir os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras em todo Brasil”, disse.
O ex-prefeito de Una� Ant�rio M�nica foi condenado a 100 anos de pris�o, em regime fechado, como mandante das mortes de tr�s fiscais do trabalho e um motorista na cidade do Norte de Minas, em 2004, crime que ficou conhecido como Chacina de Una�. Ant�rio, que poder� recorrer em liberdade, est� ineleg�vel por oito anos em raz�o de condena��o na Justi�a eleitoral por abuso de poder econ�mico durante campanha eleitoral. Atualmente, ele est� sem partido. Resultado do j�ri em Belo Horizonte foi comemorado pelas fam�lias das v�timas e colegas de profiss�o que acompanharam todo o julgamento.
O ex-prefeito disse durante o j�ri que o envolvimento dele no crime “� um grande equ�voco do Minist�rio P�blico”. Ant�rio � irm�o do fazendeiro Norberto M�nica, conhecido na cidade do Noroeste mineiro como o 'Rei do Feij�o'. O fazendeiro foi condenado na sexta-feira a 100 anos de pris�o, ao ser considerado o mandante do assassinato a tiros de tr�s fiscais e um motorista do Minist�rio do Trabalho e Emprego. “N�o tenho nada com esse crime. Norberto n�o � Ant�rio. Norberto � meu irm�o. Os M�nicas s�o cinco produtores rurais com fazenda distintas”, afirmou.
Na pr�xima semana est� marcado o julgamento do �ltimo dos acusados de participa��o na chacina. O cerealista Hugo Pimenta vai � juri popular. Ele fez dela��o em 2007 e acusa Norberto M�nica de ser o mandante do crime.
A chacina aconteceu em 28 de janeiro de 2004. Os auditores fiscais Erast�tenes de Almeida Gon�alves, Jo�o Batista Soares Lage e Nelson Jos� da Silva e o motorista Ailton Oliveira foram mortos a tiros quando faziam fiscaliza��o de rotina na zona rural de Una�.
Com informa��es de Maria Clara Prates