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Estado de Minas

Ant�rio M�nica � condenado a 100 anos pela Chacina de Una�

Ex-prefeito da cidade do Norte de Minas foi considerado culpado pelas mortes de auditores-fiscais e motorista, em 2004


postado em 05/11/2015 23:15 / atualizado em 07/11/2015 14:12

Condenação do ex-prefeito de Unaí (esquerda) foi comemorada por familiares das vítimas(foto: Tulio Santos/EM/D.A Press))
Condena��o do ex-prefeito de Una� (esquerda) foi comemorada por familiares das v�timas (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press))

O ex-prefeito de Una� Ant�rio M�nica (PSDB) foi condenado a 100 anos de pris�o, em regime fechado, como mandante das mortes de tr�s fiscais do trabalho e um motorista na cidade do Norte de Minas, em 2004, crime que ficou conhecido como Chacina de Una�. Ant�rio, que poder� recorrer em liberdade, est� ineleg�vel por oito anos em raz�o de condena��o na Justi�a eleitoral por abuso de poder econ�mico durante campanha eleitoral. Atualmente, ele est� sem partido. Resultado do j�ri em Belo Horizonte foi comemorado pelas fam�lias das v�timas e colegas de profiss�o que acompanharam todo o julgamento.

O ex-prefeito disse durante o j�ri que o envolvimento dele no crime “� um grande equ�voco do Minist�rio P�blico”. Ant�rio � irm�o do fazendeiro Norberto M�nica, conhecido na cidade do Noroeste mineiro como o 'Rei do Feij�o'. O fazendeiro foi condenado na sexta-feira (31/10) a 100 anos de pris�o, ao ser considerado o mandante do assassinato a tiros de tr�s fiscais e um motorista do Minist�rio do Trabalho e Emprego. “N�o tenho nada com esse crime. Norberto n�o � Ant�rio. Norberto � meu irm�o. Os M�nicas s�o cinco produtores rurais com fazenda distintas”, afirmou.

Segundo Ant�rio, as multas aplicadas contra ele pelos fiscais eram relativamente baixas: R$ 21 mil, quitadas entre 2000 e 2004. “Tenho devedores que me deram preju�zos muitos maiores. Mandar matar n�o � o caminho. Sem d�vida esse crime � uma barb�rie”, afirmou durante o julgamento. Ele negou que tivesse “tremedeira” ao ver os fiscais do Trabalho. “Tremedeira � uma forma de dizer. Insatisfa��o, n�o! At� porque a fiscaliza��o era rigorosa”, justificou.


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