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Estado de Minas

PMDB quer dist�ncia de Dilma nas elei��es de 2016


postado em 09/11/2015 09:07 / atualizado em 09/11/2015 09:49

Bras�lia - Apesar de ter sido contemplado com sete minist�rios na reforma ministerial promovida pela presidente Dilma Rousseff em outubro, o PMDB deflagrou nos �ltimos dias um movimento de descolamento da atual gest�o. O partido, que tem como presidente nacional o vice-presidente Michel Temer, quer se diferenciar da petista na �rea econ�mica.

Na estrat�gia definida pela c�pula peemedebista, o congresso do partido, no pr�ximo dia 17, ser� o primeiro grande gesto p�blico dessa movimenta��o, que tem o objetivo de manter a presidente sob press�o.

O PMDB n�o quer entrar nas elei��es municipais do ano que vem com o carimbo de aliado preferencial do PT e s�cio da crise econ�mica e pol�tica.

Em car�ter reservado, um integrante da c�pula peemedebista que integra o governo definiu dessa forma o objetivo do encontro: "Apresentaremos um programa para disputarmos as elei��es de 2016 e 2018. Mas tamb�m precisamos ter um programa para o caso de termos que assumir o poder".

Para evitar retalia��es do Pal�cio do Planalto, representantes da ala governista do PMDB evitam tratar do assunto abertamente e dizem apenas que o congresso n�o ter� a prerrogativa de tomar qualquer decis�o sobre a manuten��o ou rompimento oficial do partido com a presidente Dilma Rousseff. Essa defini��o, por�m, acontecer� em mar�o, na conven��o nacional do partido.

Sem filtro

Os "aliados" do governo esvaziaram as prerrogativas do encontro, mas permitiram que o evento do pr�ximo dia 17 fosse formatado para constranger o governo. Segundo um dirigente do partido que est� envolvido na organiza��o do encontro, o microfone estar� aberto e todos os presentes poder�o votar nas mo��es que ser�o apresentadas ao documento-base.

Sem o filtro da escolha dos participantes por meio da elei��o de delegados na base, a ala dissidente est� livre para mobilizar suas claques. A organiza��o do congresso e a reda��o do seu texto-base, intitulado "Uma ponte para o futuro", ficaram a cargo de um ex-ministro peemedebista que hoje � cr�tico � pol�tica econ�mica do governo: Moreira Franco, presidente da Funda��o Ulysses Guimar�es. "Queremos n�o s� unificar o partido, mas reunificar o Pa�s. O compromisso do PMDB n�o � com A, B ou C (partido ou governo) � com o Brasil. Para reunificar, s� com um programa de interven��o na vida econ�mica e social", diz ele.

Ainda segundo Moreira Franco, a crise econ�mica est� se tornando "incontrol�vel" e a situa��o � "explosiva". "Temos que ter a dimens�o da gravidade."

O senador Valdir Raupp (RR), vice-presidente do PMDB, diz que alguns pontos divergentes do documento, classificado por ele como "duro" contra o governo, precisam ser reajustados, e que os dissidentes "ainda" n�o s�o maioria.

Por outro lado, ele sinaliza claramente o desejo de evitar os efeitos colaterais de ser aliado preferencial de Dilma. "Um partido que sempre defendeu as causas populares n�o pode enveredar para a direita." Ainda segundo o senador, o PMDB tamb�m est� em busca de retomar suas "origens". "Est� na hora de voltar �s origens das grandes lutas. Um partido com a idade do PMDB, 50 anos, precisa come�ar a discutir uma candidatura pr�pria � Presid�ncia em 2018. Esse sentimento � un�nime", afirma Raupp.

O senador Romero Juc� (RR) diz que o encontro vai definir um "roteiro" para o Congresso decisivo do partido em 2016. "Ap�s o encontro de novembro, o documento ser� debatido nos Estados e munic�pios at� o congresso, que pode ser antecipado para antes de mar�o." Ainda segundo Juc�, o documento ser� uma posi��o "clara" sobre economia e quest�es sociais. O congresso do PMDB tamb�m discutir� mudan�as no estatuto do partido e as estrat�gias para as elei��es 2016.


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