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Estado de Minas

Eduardo Cunha usou nome da m�e como senha em banco su��o


postado em 12/11/2015 08:37 / atualizado em 12/11/2015 08:44

Para investigadores envolvidos no caso, trata-se de mais um indicativo de que os recursos no exterior eram diretamente controlados por Cunha(foto: Evaristo Sá)
Para investigadores envolvidos no caso, trata-se de mais um indicativo de que os recursos no exterior eram diretamente controlados por Cunha (foto: Evaristo S�)
Bras�lia - O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), forneceu o nome da m�e como contrassenha a ser usada em consultas ao banco su��o Julius Baer. A informa��o consta dos documentos de abertura da conta Triumph-SP, uma das quatro atribu�das ao deputado pela Procuradoria-Geral da Rep�blica. Para investigadores envolvidos no caso, trata-se de mais um indicativo de que os recursos no exterior eram diretamente controlados pelo peemedebista.

Entre os procedimentos de seguran�a, o banco exige que o cliente responda a uma pergunta secreta, definida no momento da cria��o da conta. Ela serve para acessar o servi�o de helpdesk (suporte t�cnico).

A quest�o escolhida na abertura da Triumph-SP foi "O nome de minha m�e". A resposta a ser dada, preenchida numa das fichas de abertura, era "Elza". O deputado � filho de Elza Cosentino da Cunha.

Para os investigadores, o uso de informa��es pessoais para acessar a conta enfraquece os argumentos de Cunha, que desde a semana passada afirma n�o ter inger�ncia sobre os valores nela depositados.

Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, publicada no s�bado passado, o presidente da C�mara afirmou ter repassado recursos de seus neg�cios no exterior, entre eles a venda de carne enlatada na �frica, para agentes fiduci�rios, os quais seriam os respons�veis pela administra��o dos ativos.

A Triumph-SP seria uma conta de truste, ou seja, uma conta de "confian�a", gerida por terceiros com autoriza��o do deputado. "Contratei o truste, os ativos passaram para o truste, para sua gest�o. Sou o benefici�rio em vida, como se eu fosse ‘usufrutu�rio’ do bem", disse Cunha.

Conselho de �tica

As alega��es do presidente da C�mara dos Deputados v�o ser entregues ao Conselho de �tica da Casa, que abriu processo para avaliar se ele mentiu, em mar�o deste ano, ao afirmar perante a CPI da Petrobras que n�o tinha contas no exterior.

A defesa foi considerada "inconsistente" e "desastrosa" pela oposi��o. Em rea��o �s explica��es, a bancada do PSDB na Casa anunciou ontem o rompimento com deputado, ap�s hesitar por v�rias semanas sobre qual posi��o assumir.

O Minist�rio P�blico da Su��a contesta a vers�o do presidente da C�mara, argumentando que h� provas de que ele � o respons�vel pelas contas e que os dep�sitos t�m origem il�cita. Para as autoridades daquele pa�s, h� ainda ind�cios de lavagem de dinheiro nas opera��es financeiras.

A Triumph-SP, aberta em 2007 em Genebra, foi encerrada em maio do ano passado, dois meses ap�s a deflagra��o da Opera��o Lava Jato, com a transfer�ncia de US$ 246 mil para outra conta.

Questionado, o presidente da C�mara afirmou que n�o reconhece o documento citado pela reportagem. "N�o tem qualquer assinatura minha. E n�o sei o que se trata", disse o deputado � reportagem.


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