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Estado de Minas

PT tem sigilo telef�nico quebrado

Justi�a determina libera��o de dados telef�nicos da sede nacional do partido em S�o Paulo. Medida integra a a��o que investiga o ex-tesoureiro da legenda


postado em 13/11/2015 06:00 / atualizado em 13/11/2015 07:23

Curitiba – O juiz federal S�rgio Moro decretou a quebra do sigilo telef�nico do PT e de pelo menos seis n�meros que seriam usados pelo ex-tesoureiro do partido Jo�o Vaccari Neto, segundo o Minist�rio P�blico Federal (MPF). A abertura de dados alcan�a o per�odo de 2010 a 2014, abrangendo tr�s campanhas eleitorais. A for�a-tarefa da Opera��o Lava-Jato aponta o uso da legenda como forma de ocultar dinheiro desviado da estatal por meio de contribui��es e doa��es de campanha. Preso desde 15 de abril, em Curitiba, Vaccari � acusado de ser operador de propinas no esquema de corrup��o na Petrobras.

Os dados, j� fornecidos pelas operadoras de telefonia, tamb�m incluem intercepta��es telef�nicas da linha do Sindicato dos Banc�rios, de uma funcion�ria da Cooperativa Habitacional dos Banc�rios (Bancoop), al�m da linha pessoal de Vaccari e de sua mulher e de sua casa. Dois n�meros ligados ao coordenador da Gr�fica Atitude, Paulo Roberto Salvador, tamb�m tiveram o sigilo quebrado. Os dados telef�nicos cedidos v�o de julho de 2010 a julho de 2015.

A medida solicitada pelo MPF integram a a��o que investiga se a Atitude foi usada pelo ex-tesoureiro do PT para lavar dinheiro de propina recebida por contratos com a Petrobras. Os investigadores da Lava-Jato descobriram que propina do esquema da Petrobras teria sido canalizada para a gr�fica por meio de repasses do executivo Augusto Ribeiro Mendon�a – do grupo Setal –, um dos delatores da opera��o. Ele revelou que o ex-tesoureiro lhe pediu R$ 2 milh�es para o partido e sugeriu que o dep�sito fosse feito em favor da gr�fica. Mendon�a diz que repassou parte do montante. Vaccari nega as acusa��es.

A ordem de quebra do sigilo atinge o cora��o do PT, cuja sede fica situada na Rua Silveira Martins, Centro de S�o Paulo. “A medida pretendida � adequada e necess�ria para possibilitar a identifica��o dos registros das chamadas originadas e recebidas pelos terminais-alvos da investiga��o e seus respectivos interlocutores, bem como a localiza��o geogr�fica em que se encontravam os alvos no momento das comunica��es de interesse da investiga��o criminal, por meio de antenas que captaram o sinal”, sustenta o MPF no pedido.

O advogado de Vaccari, Luis Fl�vio D’Urso, classificou as quebras de sigilo envolvendo outras pessoas e entidades que n�o s�o seu cliente como “devassa” e entrou com uma peti��o para tentar reverter a medida. “Solicitamos que o juiz afaste telefones de pessoas e de institui��es, como o pr�prio PT, que s�o estranhas ao processo, n�o tem liga��o. Por isso, n�o h� necessidade dessas quebras”, disse D’Urso. Vaccari est� preso desde 15 de abril em Curitiba (PR).

 

 


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