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Estado de Minas

Congresso do PMDB visa preparar candidatura � Presid�ncia para 2018, diz Temer

Temer ressaltou ainda que o congresso desta ter�a n�o ter� car�ter deliberativo, ou seja, n�o vai discutir se o PMDB deve deixar a base aliada do governo


postado em 17/11/2015 09:01 / atualizado em 17/11/2015 09:42

O vice-presidente Michel Temer defendeu que o congresso do PMDB que ser� realizado nesta ter�a-feira, 17, tem como objetivo discutir o programa de governo lan�ado pelo partido em outubro e preparar o terreno para o lan�amento de uma candidatura pr�pria � Presid�ncia da Rep�blica em 2018.

"N�s temos a ideia de lan�ar um candidato em 2018, ent�o n�s temos que nos preparar para isso. Se n�s n�o tivermos um programa, como vamos ter um candidato?", afirmou o vice durante um jantar com jornalistas promovido pela senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) na noite desta segunda-feira, 16.

Durante o encontro, Temer tentou minimizar o mal-estar instalado no Pal�cio do Planalto com a divulga��o do documento intitulado "Ponte para o Futuro", que cont�m duras cr�ticas � pol�tica econ�mica da presidente Dilma Rousseff.

O vice fez quest�o de afirmar que apresentou as propostas � presidente assim que elas ficaram prontas e que o programa n�o deveria ser visto como uma cr�tica ao governo e sim como uma "colabora��o". "Se o governo quiser adotar as ideias do PMDB, �timo, vamos aplaudir", disse.


Temer ressaltou ainda que o congresso desta ter�a n�o ter� car�ter deliberativo, ou seja, n�o vai discutir se o PMDB deve deixar a base aliada do governo. O vice, no entanto, admitiu que ser� dif�cil conter as manifesta��es a favor do rompimento com o PT. Segundo ele, uma decis�o final sobre o assunto dever� ser tomada somente em mar�o, durante a conven��o nacional do partido.

O vice tamb�m afirmou que, a despeito da pol�mica causada recentemente, vai voltar a pregar a necessidade de reunificar as for�as pol�ticas do Pa�s para superar a crise econ�mica. Em agosto, Temer disse que o Brasil precisava de algu�m capaz de "reunificar a todos". A frase foi interpretada por auxiliares de Dilma como um sinal de que o vice pretendia se cacifar para assumir o comando do Pa�s, caso a presidente viesse a sofrer um processo de impeachment. Nesta segunda, Temer defendeu que foi mal interpretado e sugeriu que petistas alimentaram em Dilma o sentimento de que ele deveria ser visto com "suspei��o".

Para o ex-ministro Moreira Franco, presidente da Funda��o Ulysses Guimar�es e um dos respons�veis por organizar o encontro desta ter�a-feira, o fato de o PMDB decidir discutir um conjunto de propostas para o Pa�s n�o deve ser visto como um ato de "hostilidade" contra o governo. "O nosso programa n�o foi feito nem a favor nem contra ningu�m. N�o houve nenhuma inten��o de romper com o governo, de apontar erros. O nosso objetivo � definir um programa que resolva a maior crise econ�mica da nossa hist�ria", disse.

Al�m de Temer e Moreira Franco, o ministro Eliseu Padilha (Avia��o Civil) tamb�m participou do encontro realizado na casa da senadora. Ex-petista, Marta disse que vai adotar uma posi��o mais moderada nesta ter�a e que, por ora, n�o vai voltar a defender o desembarque do governo.


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