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Estado de Minas

Temer afirma que PMDB est� unido para ajudar o pa�s a retomar o crescimento


postado em 17/11/2015 15:01 / atualizado em 17/11/2015 16:43

(foto: José Cruz/ Agência Brasil)
(foto: Jos� Cruz/ Ag�ncia Brasil)

Em meio a protestos contra a presidente Dilma Rousseff e pedidos de impeachment, o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, fez nesta ter�a-feira, 17, um discurso, na conven��o do PMDB, em que refor�ou a necessidade de reunificar o Pa�s. Ele reconheceu a grave crise que o governo atravessa e ressaltou que o partido ter� candidato em 2018. "N�o � de hoje que tenho falado em reunificar o pensamento nacional e pacificar a na��o. N�o � da �ndole do brasileiro a dissemina��o do �dio", afirmou Temer, que tamb�m � presidente nacional do PMDB.

Interrompido por manifestantes, com bonecos da presidente Dilma, e pedindo que Temer assumisse a Presid�ncia, o vice-presidente, ap�s segundos de sil�ncio, respondeu "por enquanto n�o, obrigado", e se esquivou afirmando que est� no fim de sua carreira pol�tica. "Vamos esperar 2018. Vamos montar um candidato, um grande nome do PMDB. Estou encerrando minha vida p�blica", disse.

Em seu discurso, Temer afirmou que o PMDB est� unido para ajudar o pa�s a retomar o crescimento e que as ideias e o documento propostos no congresso de hoje t�m como objetivo evitar o retrocesso. "Esse programa pode ser uma colabora��o para o governo a que eu perten�o, que poder� utiliz�-lo se assim o quiser", afirmou, destacando que "n�o se trata de projeto definitivo e acabado".

Segundo Temer, o objetivo do congresso � ouvir membros do PMDB sobre como ajudar o Brasil a sair da situa��o em que se encontra. "A grave crise amea�a o povo com velhos fantasmas, como a infla��o e a inviabiliza��o do governo em oferecer programas promotores de justi�a social", disse.

Ao destacar a evolu��o do pa�s desde os tempos do Plano Real, Temer lembrou a inclus�o de 40 milh�es de brasileiros na classe m�dia e afirmou que essas "conquistas est�o sendo amea�adas". "S�o elas que desejamos salvar", afirmou, ressaltando que o documento do PMDB cont�m uma proposta do partido para o Pa�s retomar o crescimento.

Logo no in�cio de seu discurso, Temer fez uma homenagem �s v�timas do acidente das barragens em Mariana (MG) e dos atentados de Paris e pediu aos peemedebistas um minuto de sil�ncio.

Lei da partilha


Temer usou o seu discurso em congresso de funda��o do PMDB para fazer um mea-culpa pelo fato de o partido ter apoiado a atual lei da partilha dos recursos do pr�-sal. "Devemos enfrentar os entraves ao desenvolvimento. O PMDB colaborou com a atual lei da partilha de recursos do pr�-sal e tenho que admitir que se equivocou", disse.

Segundo Temer, a atual lei afasta os investidores e impede que o setor gere riquezas para o Brasil. "A obriga��o da Petrobras de participar de todos os campos de explora��o n�o faz sentido", afirmou, ressaltando que a op��o de investimento cabe � estatal, apenas se ela tiver condi��es de aportar recursos. A atual lei prev� que a Petrobras deve ser operadora das reservas do pr�-sal e responder por, pelo menos, 30% dos investimentos.

O vice-presidente afirmou ainda que o Brasil precisa abrir a sua economia. "Os momentos de crise econ�mica � que nos permitem e at� exigem propostas inovadoras e ousadas", afirmou.

Padilha

O ministro da Avia��o Civil, Eliseu Padilha, afirmou no mesmo evento que o programa partid�rio do PMDB � o "primeiro passo" rumo �s candidaturas peemedebistas em 2016 e 2018. Para ele, ao lan�ar o documento, a legenda adota atitude independente, "pr�pria de partido pol�tico".

"O PMDB hoje adota atitude pr�pria de partido pol�tico independentemente da situa��o em que esteja. O PMDB � muito maior que qualquer alian�a que tenha sido feita", destacou. Na avalia��o dele, o programa demonstra que a sigla foi corajosa ao iniciar a discuss�o de candidaturas futuras, a partir de um conjunto de ideias, num "momento decisivo" para o Pa�s.

Padilha destacou que as ideias do programa ainda ser�o aperfei�oadas durante discuss�es internas, mas, "por si s�", j� mostram o "rumo do partido". De acordo com o ministro da Avia��o Civil, o partido dever� entregar uma proposta consolidada em mar�o de 2016, quando est� previsto o Congresso Nacional do PMDB.

O ministro ressaltou ainda que o PMDB �, historicamente, um partido que prestigia suas bases eleitorais e que, por isso, � um dos partidos com maior n�mero de vereadores, deputados e senadores do Pa�s. "E em 2018 teremos o presidente da Rep�blica", afirmou, refor�ando o coro dos peemedebistas que defendem candidatura pr�pria � Presid�ncia nas pr�ximas elei��es.


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