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Estado de Minas

Governador de SC critica quadro fiscal brasileiro


postado em 18/11/2015 12:19 / atualizado em 18/11/2015 13:07

S�o Paulo - O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), criticou o quadro fiscal brasileiro em todas as esferas e independentemente de partidos e governos. "O modelo que temos para o Brasil � completamente invi�vel, a gente vai explodir. Ou a gente enfrenta a quest�o ou l� na frente o problema vai explodir", disse ao participar de debate promovido pelo Centro de Lideran�a P�blica (CLP) na capital paulista.

Santa Catarina � um dos Estados em melhor situa��o fiscal no Pa�s. Neste ano, tem previs�o de fechar com super�vit, ainda que pequeno, de R$ 52 milh�es. Colombo atribuiu o sucesso no Estado � administra��o, que segundo ele se assemelha ao modelo de gest�o de pequena empresa. "Temos uma exporta��o importante, com seis portos no Estado, investimentos na �rea de TI que vem crescendo, um bom modelo tur�stico", destacou.

No entanto, o governador n�o adotou um tom otimista. Segundo ele, Santa Catarina tamb�m tem visto queda nas receitas e aumento nos gastos. O problema, argumenta, � fruto do cen�rio econ�mico nacional desfavor�vel, mas tamb�m de quest�es estruturais. "Independente do nome do partido, as coisas s�o pr�ticas e precisam ser corrigidas", disse Colombo. "Vamos ter que nos unir cada vez mais , tem que haver consci�ncia para qualificar o debate. J� passamos da fase de achar o culpado", completou.

Um dos pontos destacados por Colombo foi a previd�ncia, que segundo o governador � um desequil�brio sist�mico em todos os entes da federa��o. No Estado, que tem 6 milh�es de habitantes, Colombo afirmou que h� um d�ficit de previd�ncia anual da ordem de R$ 270 milh�es.

A quest�o da previd�ncia tamb�m foi citada por Marconi Perillo (PSDB), governador de Goi�s, que participa tamb�m da mesa de debate. Perillo reclamou do volume de despesa com juros de endividamento dos Estados e tamb�m do que chamou de "pautas bombas" promovidas pelo governo federal ao determinar reajustes para funcion�rios nos Estados, mas n�o prever de onde os governadores tirar�o os recursos para ceder esses reajustes.

Perillo tamb�m citou gastos em seguran�a p�blica, que segundo ele chegam anualmente a quase R$ 40 bilh�es se forem somados os gastos dos Estados com a �rea. O tucano reclamou que a Uni�o praticamente n�o gasta com seguran�a. "N�o h� or�amento que comporte", afirmou.


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