'Vamos virar um pa�s rentista', diz Alckmin sobre pol�tica monet�ria brasileira

S�o Paulo - O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu a pol�tica de ajuste promovida por sua gest�o no Estado, mas disse que o esfor�o dos governadores ser� in�cuo enquanto o Pa�s continuar em recess�o por erros do governo federal. "Se o Brasil n�o crescer, vai morrer na praia", disse em evento que discute a competitividade dos Estados, promovido pelo Centro de Lideran�a P�blica (CLP).

Alckmin, que � virtual pr�-candidato do PSDB � Presid�ncia em 2018 - disputa espa�o com o senador A�cio Neves - disse que, quando se candidatou � Presid�ncia em 2006, prop�s que o Brasil chegasse a um quadro de super�vit nominal - que � um saldo positivo ap�s o pagamento de juros de d�vidas. No governo Lula, o Brasil tinha super�vit fiscal - antes do pagamento de juros - e o governo Dilma chegou a um quadro de d�ficit fiscal de mais de R$ 100 bilh�es.

"N�o tem trem bala, mas tem estatal funcionando a pleno vapor", alfinetou o governador tucano em refer�ncia � Etav, estatal criada para cuidar do trem de alta velocidade entre Rio e S�o Paulo, projeto que nunca saiu do papel.

Alckmin chamou de "inadmiss�vel" a pol�tica fiscal "frouxa" promovida pelo governo federal - sem citar Dilma Rousseff diretamente. "N�o � poss�vel voc� ter pol�tica fiscal frouxa, pol�tica monet�ria absurda e moeda sobrevalorizada. Voc� quase quebrou a ind�stria", criticou.

Para o tucano, n�o faz sentido subir juros em momento de contra��o da economia e em que n�o h� demanda. "Vamos virar um Pa�s de rentista, � um desest�mulo � atividade empreendedora. S� n�o estamos pior porque o c�mbio salvou."

Tamb�m participam do evento os governadores de Goi�s, Marconi Perillo (PSDB), de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSDB), e do Rio Grande do Sul, Jos� Ivo Sartori (PMDB).