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Estado de Minas

Parlamentares questionam declara��o de Cunha sobre impeachment s� em 2016

Deputados e senadores questionam vazamento da declara��o na v�spera da sess�o que vai analisar parecer do relator sobre processo que pode resultar na cassa��o do mandato de Eduardo Cunha


postado em 19/11/2015 10:31 / atualizado em 19/11/2015 10:51

Cunha teria dito a aliados que impeachment de Dilma deve ficar para 2016(foto: Wendel Lopes/PMDB/Divulgação )
Cunha teria dito a aliados que impeachment de Dilma deve ficar para 2016 (foto: Wendel Lopes/PMDB/Divulga��o )
Bras�lia - Parlamentares da base aliada e da oposi��o ao governo questionaram o vazamento de informa��es do jantar em que o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) teria dito a aliados que o impeachment da presidente Dilma Rousseff deve ficar para 2016, por entender que n�o h� mais apoio popular para isso. Para deputados e senadores, o momento em que as informa��es foram divulgadas gera desconfian�a em rela��o ao objetivo do peemedebista com a declara��o.

Deputados e senadores acham, no m�nimo, "estranho" o vazamento dessas informa��es na v�spera da sess�o do Conselho de �tica da C�mara que deve analisar o parecer preliminar do relator, deputado Fausto Pinato (PRB-SP), pela admissibilidade do processo contra Cunha, por quebra de decoro parlamentar.

Um opositor acredita que a informa��o pode ter sido divulgada na quarta-feira, 18, pelo peemedebista propositalmente, para tentar passar um sinal ao PT, de modo a conquista os votos do partido da presidente Dilma Rousseff a seu favor no colegiado.

Como mostrou na quarta o Broadcast Pol�tico, Eduardo Cunha teria dito a aliados n�o ver chances de abrir o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff neste ano. O encontro ocorreu na quarta-feira da semana passada, na resid�ncia oficial da presid�ncia da C�mara.

No encontro, o peemedebista teria afirmado ainda acreditar que as contas do governo n�o ser�o rejeitadas pelo Congresso. Questionado sobre as declara��es, Cunha desconversou e disse que s�o "opini�es esparsas", vindas de aliados diferentes.


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