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Estado de Minas

Ex-gerente da Petrobras diz � PF 'n�o saber explicar' dep�sito de lobista

M�rio G�es � apontado como operador de propinas e fez dela��o premiada


postado em 21/11/2015 11:19 / atualizado em 21/11/2015 11:38

S�o Paulo, 21 - O engenheiro Roberto Gon�alves, ex-gerente executivo da �rea Internacional da Petrobras, disse nesta sexta-feira � Pol�cia Federal que "n�o sabe explicar" por que o lobista M�rio G�es afirmou ter pago propinas a ele no esquema de corrup��o instalado na estatal entre 2004 e 2014. Alvo da Opera��o Corros�o, 20ª fase da Lava-Jato, Gon�alves foi preso pela PF na segunda-feira, em car�ter tempor�rio por cinco dias, e o juiz S�rgio Moro prorrogou nesta sexta sua pris�o por igual per�odo, cinco, atendendo ao pedido do Minist�rio P�blico Federal.

Acompanhado de seu advogado, James Walker, o ex-gerente dep�s � delegada Renata da Silva Rodrigues, da PF em Curitiba, e negou ter recebido vantagens indevidas.


M�rio G�es � apontado como operador de propinas e fez dela��o premiada. Segundo ele, o repasse a Gon�alves teria sa�do de contratos celebrados pela Sete Brasil, criada em 2010. Outro delator, o empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, afirmou que entregou propinas ao ent�o gerente executivo "em esp�cie, por cerca de seis vezes", no Rio de Janeiro.

Gon�alves disse ter conhecido o lobista em 2007 ou 2008 "por conta de sua atua��o na �rea de engenharia naval". "G�es era representante de empresas que atuavam nessa �rea. Encontrou G�es em diversas ocasi�es, desde o momento que o conheceu, tendo inclusive conhecido sua fam�lia e tendo estado em sua resid�ncia em S�o Conrado", disse.

O engenheiro substituiu Pedro Barusco na Ger�ncia Executiva da Diretoria de Servi�os da Petrobras, um dos principais focos de corrup��o na estatal. Barusco confessou ter recebido US$ 97 milh�es em propinas. Ele disse que Gon�alves "estava entre os benefici�rios" de propinas e que "para tanto utilizou conta secreta no exterior".

A Procuradoria alega ter descoberto que Gon�alves mantinha conta no Banco Pictet&CO em nome da offshore Mayana Trading. � PF, o executivo negou ter movimentado dinheiro neste banco.

Auditoria

Ao decretar a pris�o tempor�ria do ex-gerente da Petrobras, Moro citou relat�rio de Comiss�o de Apura��o Interna da estatal, que imputou a Gon�alves "parte das irregularidades" encontradas nas licita��es e contratos do Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj), como a contrata��o direta do Cons�rcio TUC (Odebrecht, UTC Engeharia e PPI - Projeto de Plantas Industriais Ltda.) para montagem das Unidades de Gera��o de Vapor e Energia. A comiss�o entendeu que n�o havia justificativa para a contrata��o direta sem licita��o. Questionado pela PF, Gon�alves afirmou que n�o lhe cabia "decidir pela contrata��o direta ou n�o".

A delegada insistiu e perguntou ao ex-gerente se ele solicitou autoriza��o para que o contrato referente ao Cons�rcio TUC fosse feito de forma direta. Ele respondeu que era "praxe que tais solicita��es partissem dos executivos da sua �rea e da �rea de Abastecimento, e que de fato realizou o pedido de autoriza��o por que o Cons�rcio TUC j� vinha negociando com a Petrobras desde 2008, e entendia que a contrata��o direta seria a medida mais adequada dado o lapso de tempo j� transcorrido". As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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