
"As elei��es t�m funcionado bem com a m�quina de votar. Ouvi dizer que isso aumenta muito as despesas", afirmou Fux ap�s participa��o no Semin�rio "Reavalia��o do Risco Brasil", promovido pelo Centro de Economia Mundial da Funda��o Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro. A estimativa do governo � que a impress�o custe R$ 1,8 bilh�o.
A quest�o est� sendo avaliada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na semana passada o ministro Jos� Antonio Dias Toffoli, presidente do TSE, declarou considerar o voto impresso "absolutamente desnecess�rio". Segundo ele, a medida n�o poder� ser adotada nas elei��es de 2016.
Fux disse que n�o estudou a quest�o a fundo e que o assunto ser� debatido com Toffoli. O ministro frisou que a urna tem sido considerada segura. "Acabamos de julgar um pedido de auditoria formulado por partidos de oposi��o e eles mesmos foram un�ssonos no sentido de que esse m�todo de vota��o (voto eletr�nico) � muito seguro", disse.
O ministro do STF n�o quis comentar o pedido de fatiamento da Opera��o Lava-Jato. A Procuradoria-Geral da Rep�blica enviou recurso ao Supremo para tentar reverter a medida que desmembrou as investiga��es de corrup��o na Eletronuclear e tirou o processo das m�os do juiz S�rgio Moro, respons�vel pelas a��es penais de primeira inst�ncia da Opera��o. "Eu vou ter que julgar o caso, n�o posso dar nenhuma opini�o a respeito ainda", disse Fux.
