
O presidente da C�mara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta segunda-feira que a oposi��o n�o tem n�mero suficiente para impedir que a Casa realize sess�es e vote os projetos inclu�dos na pauta. A oposi��o amea�a obstruir as sess�es para for�ar Cunha a se afastar da presid�ncia da C�mara por causa das den�ncias contra ele e das investiga��es de quebra de decoro parlamentar no Conselho de �tica.
O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha fala sobre a pauta de vota��o da casa (Wilson Dias/Ag�ncia Brasil)
Para Eduardo Cunha, a C�mara continuar� funcionando mesmo com a oposi��o em obstru��oWilson Dias/Ag�ncia Brasil
“Eles j� obstruem as vota��es. Juntos, eles [partidos da oposi��o] n�o t�m n�mero suficiente [de deputados] para que a Casa pare de trabalhar. N�o tem nenhum problema [a obstru��o]. A Casa vai funcionar. Quem estiver em obstru��o, ter� de marcar obstru��o em plen�rio”, afirmou Eduardo Cunha.
O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) informou que amanh� (24), �s 12 horas, l�deres de partidos de oposi��o v�o se reunir na lideran�a do PPS, afim de tra�ar estrat�gias para for�ar o presidente da C�mara a deixar o cargo. De acordo com Ivan Valente, Cunha usa o cargo para dificultar o andamento do processo contra ele no Conselho de �tica.
Cunha acrescentou que j� est� “habituado” com as a��es de alguns partidos da oposi��o contra ele e afirmou que cada um tem o direito de fazer seus protestos.
O presidente da C�mara disse ainda que n�o tem de avaliar apoio da oposi��o. Lembrou que os partidos de oposi��o tiveram candidatos � presid�ncia da Casa e que n�o votaram nele. Segundo Cunha, n�o h� diferen�a na campanha contra ele. “Estou vendo a mesma campanha, dos mesmos advers�rios. Nada mudou.”
Em rela��o ao parecer do deputado Fausto Pinato (PRB-SP), que pede o prosseguimento das investiga��es, Eduardo Cunha adiantou que o parecer dever� ser lido amanh� (24), duratne a reuni�o do Conselho de �tica, marcada para o inicio da tarde.
Conforme Eduardo Cunha, na semana passada, quando o parecer seria lido, ocorreram alguns equ�vocos, entre eles a convoca��o da reuni�o no hor�rio da sess�o da C�mara. Segundo ele, seus advogados questionar�o e recorrer�o das medidas que ferirem seu direito de defesa.
Ag�ncia Brasil