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Estado de Minas

D�ficit no or�amento de Minas � de R$ 3 bilh�es at� o momento, afirma subsecret�rio

O valor foi apresentado nesta quinta-feira em reuni�o da Comiss�o de Fiscaliza��o Financeira da Assembleia


postado em 26/11/2015 15:47 / atualizado em 26/11/2015 16:07

(foto: Sarah Torres/ALMG )
(foto: Sarah Torres/ALMG )

A dificuldade financeira enfrentada pelo governo de Minas corresponde a um deficit consolidado de R$ 3 bilh�es. O valor refere-se apenas ao que foi apurado at� o segundo quadrimestre deste ano. O n�mero foi apresentado nesta quinta-feira pelo subsecret�rio de Planejamento, Or�amento e Qualidade no Gasto, da Secretaria de Estado de Planejamento e Gest�o (Seplag), Ricardo Lopes Martins, em reuni�o da Comiss�o de Fiscaliza��o Financeira e Or�ament�ria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O principal impactante nesse valor s�o despesas com pessoal.

Os n�meros constam do relat�rio fiscal do estado referente ao segundo quadrimestre deste ano apresentado � comiss�o. Segundo o subsecret�rio o rombo foi causado, principalmente pelo aumento das despesas com pessoal. “Registramos um aumento das despesas da ordem de 11,6%. Ultrapassamos o �ndice prudencial com despesas de pessoal, sem, no entanto, atingir o �ndice m�ximo”, afirmou. Ainda segundo ele, a receita de 2015, em rela��o a de 2014, teve aumento de 2,9%, ficando abaixo do aumento das despesas.

A queda do repasse da Uni�o para o estado tamb�m apareceu no diagn�stico feito por Ricardo Lopes. Para tentar amenizar o impacto no or�amento de 2016, o governo est� realizando auditoria das despesas e monitorando os gastos, segundo ele. A previs�o � de um d�ficit or�ament�rio de R$ 8,9 bilh�es no pr�ximo ano. A proje��o est� no Projeto de Lei Or�ament�ria Anual, que estima as receitas e fixas as despesas do Estado para o exerc�cio de 2016. Com tr�s meses de atraso, os deputados estaduais aprovaram em mar�o o or�amento deste ano com um d�ficit previstio de R$ 7.273.206.020.

Os parlamentares, principalmente da oposi��o, criticaram o quadro e apontaram tend�ncia de piora das contas. “N�o acredito que o 13º sal�rio seja pago em dia e que o piso salarial da Educa��o seja cumprido”, comentou o presidente da comiss�o, deputado Felipe Atti� (PP). O deputado Gustavo Valadares (PSDB) fez coro �s palavras do colega e disse que vem tentando buscar repostas para o que chamou de equ�vocos do atual governo. De acordo com ele, as solu��es apresentadas, at� agora, pelo Executivo, foram o aumento dos impostos e a retirada de dinheiro de particulares para pagamento de d�vidas.

J� o l�der do governo alertou que o governo do estado herdou deficit da administra��o anterior, mas garantiu que sal�rios e o 13° ser�o pagos. “Ao longo dos anos n�o houve investimento em modelo alternativo de economia. Hoje, sem a minera��o, por exemplo, Minas Gerais seria um dos estados mais pobres do Pa�s. Somos dependentes de commodities, portanto sujeitos �s varia��es da conjuntura internacional”, explicou


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