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Estado de Minas

Lava-Jato investiga neg�cios do Banco BTG Pactual com filhos de Bumlai

Rodrigo Janot registra que o banco participou de transa��es "altamente improv�veis e escassamente explic�veis" com empresas dos filhos de Bumlai, empres�rio amigo do ex-presidente Lula


postado em 30/11/2015 10:25 / atualizado em 30/11/2015 10:53

Bras�lia - Investigadores da Opera��o Lava-Jato consideram suspeitos neg�cios feitos entre o BTG Pactual, de Andr� Esteves, e os filhos do pecuarista e amigo do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, Jos� Carlos Bumlai, preso na �ltima ter�a-feira (24). As informa��es fazem parte de material enviado pela for�a-tarefa da Lava-Jato em Curitiba � Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR), ap�s a pris�o de Esteves, e fazem parte do pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para converter a pris�o tempor�ria do banqueiro em pris�o preventiva (sem prazo para expirar).

O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, registra que o Banco BTG Pactual participou de transa��es "altamente improv�veis e escassamente explic�veis" com empresas dos filhos de Bumlai. Na primeira, a institui��o teria participado de reestrutura��o financeira de uma usina chamada S�o Fernando A��car e �lcool, que pertencia aos filhos do pecuarista em 2012. A empresa, no entanto, entrou em recupera��o judicial no ano seguinte.

Tamb�m em 2012, uma empresa do grupo financeiro do banco, a BTG Pactual Servi�os Financeiros, comprou por R$ 195 milh�es uma fazenda dos filhos de Bumlai. O neg�cio � considerado suspeito pela Receita Federal.

Os investigadores veem o crescimento de ind�cios contra Esteves em duas frentes: na acusa��o de que ele era o polo financeiro da oferta de vantagens indevidas para tentar comprar o sil�ncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerver�, e nos indicativos sobre os interesses do banqueiro que seriam afetados por eventual dela��o premiada.

�frica


A informa��o de que o BTG Pactual est� sob investiga��o no Tribunal de Contas da Uni�o por irregularidades na aquisi��o de ativos da Petrobras na �frica por pre�o inferior ao de avalia��o, em 2013, tamb�m foi repassada para a PGR pela for�a-tarefa de Curitiba. A diferen�a entre o pre�o pago e o valor de avalia��o foi confirmada pelo ex-gerente da �rea internacional da estatal, Fernando Jos� Cunha, ouvido no Paran�.

Para os investigadores, as informa��es ressaltam que Esteves n�o tem interesse que venham � tona dela��es premiadas sobre esses assuntos. Em depoimento depois de preso, o senador Delc�dio Amaral (PT-MS), l�der do governo, admitiu saber de neg�cios de Esteves na �frica. Os investigadores acreditam que tanto Cerver� como Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no esquema de corrup��o na Petrobras, tinham inicialmente um acordo para omitir em depoimentos da Lava Jato informa��es sobre irregularidades nos neg�cios do BTG Pactual na �frica.

A troca de bandeira de postos de combust�veis � mais uma das opera��es tidas como suspeitas nas investiga��es sobre Esteves. O objetivo seria dissociar o banco BTG da empresa BTG Alpha Partners, que tinha como s�cia a DVBR Derivados do Brasil, beneficiada por um contrato com a BR Distribuidora, subsidi�ria da Petrobras.

Procurado, o advogado de Bumlai, Arnaldo Malheiros, disse n�o ter conhecimento das men��es feitas pelos investigadores aos neg�cios da fam�lia do pecuarista. Por isso, explicou, n�o se pronunciaria.


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