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Estado de Minas

Dilma diz que n�o indicou Cerver� e que 'n�o sabia de tudo' sobre Pasadena

Sobre o caso da refinaria, a pasadena desmentiu a vers�o de que estivesse informada sobre as implica��es da compra


postado em 30/11/2015 17:31 / atualizado em 30/11/2015 18:00

(foto: AFP PHOTO / JACQUES DEMARTHON )
(foto: AFP PHOTO / JACQUES DEMARTHON )

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, 30, que ficou "perplexa" com a pris�o do senador Delc�dio Amaral, l�der do PT no Senado, e voltou a garantir que n�o indicou o ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerver� para ocupar o cargo na estatal e que "n�o sabia de tudo" no momento da compra da refinaria de Pasadena.

As declara��es s�o as primeiras feitas pela presidente Dilma Rousseff a respeito do caso desde a pris�o do senador e da revela��o do �udio gravado por Bernardo Cerver�, no qual o jovem afirma que seu pai escreveu em sua dela��o premiada que a presidente "sabia de tudo" sobre a compra da refinaria. Dilma afirmou primeiro que n�o indicou Cerver� � dire��o da Petrobras, contrariando a vers�o de Delc�dio no �udio gravado. "Eu n�o indiquei Nestor Cerver� para a diretoria da Petrobras. Eu acredito que o senador Delc�dio se equivoca. Ele n�o � minha indica��o, ele n�o � da minha rela��o, e isso � p�blico e not�rio", argumentou.

Sobre o caso Pasadena, Dilma desmentiu a vers�o de que estivesse informada sobre as implica��es da compra da refinaria nos Estados Unidos. "Ele vem falando isso durante a CPI da Petrobras. Eu acredito que � uma forma de tentar confundir as coisas", sustentou. "N�o s� eu n�o sabia de tudo, como foi detectado - e isso todos os conselheiros que estavam comigo no Conselho da Petrobras podem atestar - que quando soubemos que ele n�o havia dado todos os elementos para n�s, eu fui uma pessoa que insisti para ele sair."

Dilma fez ainda quest�o de frisar que n�o tinha rela��es com Cerver� anteriores � sua nomea��o. "Eu n�o tenho rela��o com Nestor Cerver�", reiterou. Questionada sobre por que Cerver� afirmara que a presidente estava informada, Dilma disse: "Eu acho que ele pode n�o gostar muito de mim."

Sobre a pris�o do senador, Dilma afirmou ter ficado "perplexa" ao receber a not�cia. "Obviamente fiquei bastante surpresa com a pris�o do senador Delc�dio", disse, descartando ter medo de que sua eventual dela��o premiada prejudique seu governo. "N�o tenho nenhum temor com a dela��o do senador Delc�dio. Fiquei perplexa porque jamais esperei que pudesse acontecer com o senador Delc�dio."

A presidente tamb�m descartou que a pris�o do ex-diretor-presidente do banco BTG Pactual Andr� Esteves possa provocar novas revela��es de corrup��o relacionadas ao seu governo. "No que se refere ao outro preso, que � CEO do banco BTG, eu o conheci muito mal. N�o tive rela��es sistem�ticas com ele", argumentou, lembrando que encontrou-se com o banqueiro em f�runs empresariais. "Ali�s, o conheci em f�runs, como o de Davos."

Questionada sobre se a pris�o do senador pode impedir ou prejudicar o tr�mite de projetos como o ajuste fiscal no Congresso, a presidente disse que sua pris�o provoca um impacto pelas boas rela��es que o parlamentar tinha com a base aliada e at� mesmo com a oposi��o, mas que o governo segue em frente. "O senador Delc�dio era de fato uma pessoa bastante bem relacionada no Senado. N�s o escolhemos porque ele era bem relacionado, inclusive com a oposi��o", reconheceu. "Mas, infelizmente, nenhum de n�s � insubstitu�vel. As quest�es com o Congresso v�o se dar normalmente, (...) vai desempenhar sua fun��o em rela��o � economia do Pa�s, �s suas fun��es no Pa�s."


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