(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Para a sa�de da democracia, � preciso defend�-la contra o golpe, diz Dilma


postado em 04/12/2015 14:07 / atualizado em 04/12/2015 14:19

(foto: AFP PHOTO/EVARISTO SA )
(foto: AFP PHOTO/EVARISTO SA )

Em sua primeira participa��o em evento p�blico ap�s ter sido aberta a an�lise do pedido de impeachment, a presidente Dilma Rousseff fez na manh� desta sexta-feira um discurso contundente em defesa do seu mandato. Destacou que foi legitimamente eleita e que n�o vai permitir que haja golpe. "Eu vou lutar contra esse pedido de impeachment porque nada fiz que justifique esse pedido e principalmente porque tenho compromisso com a popula��o desse pa�s que me elegeu."

A presidente da Rep�blica destacou a import�ncia do momento atual para o Pa�s. "� um momento em que se torna necess�rio, obrigat�rio, reativar princ�pios, preservar direitos e refor�ar a luta pela democracia", disse, durante Confer�ncia Nacional da sa�de, em Bras�lia. "Para a sa�de da democracia n�s temos que defend�-la contra o golpe."

Dilma estava acompanhada dos ministros da Sa�de, Marcelo Castro, e da Casa Civil, Jaques Wagner, que foram vaiados ao serem anunciados.

A presidente afirmou que levar� o seu mandato at� 2018. Lembrou ainda que conhece os custos humanos sociais e pol�ticos da ditadura. Dilma disse que, desde o in�cio do ano, enfrenta um processo pol�tico daqueles que querem o "quanto pior melhor" e destacou que seu mandato foi "legitimamente concedido pela maioria dos votos da popula��o desse Pa�s".

Dilma voltou a destacar a crise econ�mica mundial, disse que o governo teve que tomar medidas para a retomada do crescimento, mas que a resist�ncia pol�tica no Congresso, com as chamadas pautas bombas, tem atrapalhado esse processo.

"A gente queria sair dessa situa��o no mais curto prazo poss�vel, mas encontramos nesses caminhos muitas dificuldades, muitas resist�ncias. Muitas vezes nos defrontamos com as chamadas pautas bombas, que ao inv�s de ajudar o Pa�s a sair mais r�pido da crise, queria afundar o Pa�s", afirmou. "Temos compromisso com o Brasil mais justo; vou lutar para fazer este Pa�s crescer", completou.

Recep��o

Dilma, que foi bastante aplaudida no evento, disse que o apoio recebido fazia "bem para a alma", que vai lutar por seu mandato e repetiu que n�o fez nada que justifique o pedido de impeachment.

No audit�rio, n�o houve, por�m, unanimidade. Enquanto uns gritavam "Fora Cunha, Fica Dilma" outros contr�rios emendavam "para poder roubar".

A presidente afirmou que a luta atual n�o era a favor apenas dela ou de um partido e repetiu que a democracia do Pa�s que precisa ser resguardada. "O que est� em jogo s�o escolhas pol�ticas", disse, ressaltando que vai continuar dialogando com todos segmentos da sociedade. "N�o vamos nos enganar, o que est� em jogo agora s�o as escolhas politicas que n�s fizemos nos �ltimos 13 anos, s�o essas escolhas pol�ticas que est�o em jogo, s�o 13 anos em favor da soberania do Brasil, na defesa sistem�tica do povo brasileiro, do emprego, da renda."

Entre os protestos enfrentado pela presidente da Rep�blica, houve gritos e cartazes de "Fora Dilma, Fora PT". As vaias e gritos mais fortes vieram principalmente no momento em que a presidente Dilma come�ou a discursar e a defender seu mandato. Ela continuou, enquanto a pol�cia tentava apartar os participantes que se xingavam.

Ao final da cerim�nia, a presidente, ao inv�s de deixar o palco, como faz normalmente, repetiu gestos normalmente usados em tempos de campanha. Se dirigiu ao p�blico para cumprimentar seus apoiadores que se aglomeravam no p� do palco onde ela estava.

Tumulto

Um tumulto come�ou no fundo do audit�rio quando participantes do encontro que defendem o governo Dilma tentaram arrancar cartazes de outros colegas que s�o contra o governo petista. Vera Garrido, delegada do Amazonas, gritava contra delegados petistas que arrancaram o cart�o do seu colega do Acre.

"Eles est�o tentando oprimir quem protesta contra eles. Tivemos de esconder os cartazes contra Dilma para entrar aqui porque a seguran�a estava tomando na chegada", desabafou Vera, ao queixar do que chamou de "manobra" dos organizadores do evento que inverteram as pautas do encontro para deixar a aprova��o das propostas para mais tarde, quando a confer�ncia j� estaria esvaziada, e muitos teriam viajado.

Luiz Paulo Jord�o, delegado do Acre, foi um dos que portava cartaz e foi agredido por petistas. A delegada Marcia Tugone, de S�o Paulo, por sua vez, reclamou do protesto alegando que os contra a presidente estavam "atrapalhando quem queria ouvir a Dilma". Ela disse que todos estavam ali para defender o Sistema �nico de Sa�de (SUS) e que o confronto era "inadmiss�vel".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)