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Estado de Minas

Grupos prometem ir �s ruas manifestar apoio ou rep�dio ao impeachment

Grupos contra e a favor da presidente Dilma Rousseff j� come�am a se organizar para fazer manifesta��es pelo pa�s e acompanhar bem de perto o desenrolar do processo na C�mara


postado em 04/12/2015 06:00 / atualizado em 07/12/2015 19:19

Manifestantes pró-impeachment nas ruas quarta-feira, em Brasília. Nessa quinta-feira (3), houve reunião em Belo Horizonte de entidades que defendem Dilma (foto: Evaristo Sá/AFP - Renato Ogino/ALMG)
Manifestantes pr�-impeachment nas ruas quarta-feira, em Bras�lia. Nessa quinta-feira (3), houve reuni�o em Belo Horizonte de entidades que defendem Dilma (foto: Evaristo S�/AFP - Renato Ogino/ALMG)

Bras�lia – Em meio ao embate entre aliados e oposi��o do Pal�cio do Planalto em torno da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), representantes de movimentos sociais e pol�ticos prometem participar ativamente da decis�o do Congresso Nacional. As primeiras reuni�es para definir uma agenda de mobiliza��es ocorreram nessa quinta-feira (3) mesmo, em v�rios estados brasileiros. Grupos como o Revoltados On-Line e o Vem pra Rua – que assinaram o documento elaborado pelos juristas Miguel Reale J�nior, H�lio Bicudo e Jana�na Paschoal, acatado na quarta-feira pelo presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – garantem que estar�o no Congresso Nacional em todas as reuni�es da Comiss�o Especial que discutir� a possibilidade do afastamento da presidente Dilma.

Os 65 integrantes da comiss�o ser�o escolhidos em reuni�o extraordin�ria na segunda-feira que vem, e eles ter�o 10 sess�es para elaborar um parecer pela abertura ou n�o do processo. Em seguida, o relat�rio ir� para o plen�rio, onde 342 deputados federais ter�o que votar favoravelmente ao impeachment para que o processo seja aberto. Em v�deo postado na p�gina do Movimento Brasil Livre em rede social, o coordenador nacional do MBL, Fernando Holiday, convocou os brasileiros a voltar para as ruas para cobrar um posicionamento dos deputados federais e senadores.

“A batalha do impeachment come�a agora. N�o vamos deixar que tudo o que fizemos ao longo de 2015 seja em v�o. Agora a batalha come�a a ficar mais �rdua, e o papel do cidad�o nas ruas se torna cada vez mais importante. Ser�o tempos de guerra”, afirmou Holiday. Durante discurso em conven��o nacional do DEM realizada nessa quinta-feira pela manh� em Bras�lia, ele disse que “o povo n�o ir� apoiar aqueles que defenderem a corrup��o”.

L�der do Movimento Vem pra Rua do Distrito Federal, Jailton Almeida est� confiante na aprova��o da abertura do processo de impeachment no plen�rio da C�mara. “Estaremos l� para acompanhar tudo, e como a vota��o � aberta, acreditamos que dificilmente algu�m vai se comprometer votando para manter um governo falido”, defendeu. Tamb�m em p�gina na internet, o fundador do grupo Revoltados On Line, Marcello Reis, avisou que “agora o bicho vai pegar” e que em breve haver� “o maior manifesto do nosso querido Brasil”. Marcello tamb�m disse que haver� “resist�ncia” e pede aos simpatizantes que efetuem doa��es para duas contas banc�rias ou via cart�o para “continuarmos nesta guerra entre o bem e o mal”.

Democracia

Na defesa de Dilma, a Central �nica dos Trabalhadores (CUT) marcou para hoje, em Bras�lia, a primeira manifesta��o contra o impeachment. O evento ter� a participa��o de outras entidades, como a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e a Frente Brasil Popular. “� um ato contra o golpe e contra o retrocesso na democracia”, afirmou o presidente da entidade, Vagner Freitas. O sindicalista tamb�m fez cr�ticas ao presidente da C�mara, que, segundo ele, deveria estar preso. “O deputado tenta tirar o foco das suas irregularidades e da possibilidade grande de ele ser deposto e preso”, argumentou Freitas.

Em nota, o presidente da CTB, Adilson Ara�jo, expressou “rep�dio” � tentativa de afastamento da presidente, que ele classificou de “atitude golpista”. O sindicalista afirmou ainda que Eduardo Cunha “n�o re�ne sequer condi��es morais e �ticas para o cargo, t�o pouco para questionar a legitimidade de um governo democraticamente eleito por 53% dos brasileiros”.

Idealizadora da p�gina N�o vai ter golpe, Janise Carvalho disse nessa quinta-feira que manter� contato com o diret�rio do PT para articular um movimento contra o impeachment da presidente. “Como cidad�, espero que prevales�a a justi�a. Se n�o h� uma base pol�tica, teremos que confiar nas institui��es”, disse ela, que defendeu manifesta��es em todos os estados para evitar a vit�ria dos “golpistas”.

Em Belo Horizonte, representantes de partidos pol�ticos, sindicatos e movimentos sociais se reuniram nessa quinta-feira na Assembleia Legislativa para tra�ar estrat�gias para barrar o impeachment da presidente Dilma Rousseff. As manifesta��es contra o afastamento da presidente devem come�ar ainda esta semana.


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