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Estado de Minas

Rede e PSOL decidem apoiar Dilma Rousseff

Decis�o tem um peso simb�lico, j� que, juntas, as duas siglas somam apenas dez deputados - ao todo a Casa � composta por 513 parlamentares


postado em 05/12/2015 09:23 / atualizado em 07/12/2015 18:16

Partidos de oposi��o ao governo Dilma Rousseff no Congresso Nacional, a Rede Sustentabilidade e o PSOL n�o apoiar�o o pedido impeachment acolhido pelo presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A decis�o tem um peso simb�lico, j� que, juntas, as duas siglas somam apenas dez deputados - ao todo a Casa � composta por 513 parlamentares.

J� o PSB, que conta com 36 deputados federais e indicar� quatro integrantes para a comiss�o que avaliar� o impedimento, deve definir sua posi��o na segunda-feira. A maioria da c�pula do partido e os governadores recha�am a iniciativa. A posi��o do l�der da bancada, Fernando Bezerra Filho (PE), por�m, ainda � uma inc�gnita. Caber� a ele a palavra final sobre os quatro nomes que representar�o o PSB na comiss�o.


Aliado do governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o vice-governador M�rcio Fran�a, que integra a dire��o executiva do PSB, se manifestou contra o parecer. "O PSB ainda n�o tem uma posi��o formal, mas eu penso que n�o h� elementos para o impeachment no parecer que foi acolhido", diz Fran�a. Diante da perspectiva de uma disputa acirrada entre governo e oposi��o, o partido pode ser o fiel da balan�a na C�mara.

Sem entusiasmo


A decis�o da Rede foi tomada anteontem depois de uma reuni�o em Bras�lia da qual participaram, al�m da ex-ministra Marina Silva, os cinco deputados da legenda, o senador Randolfe Rodrigues (AP) e os dirigentes nacionais da agremia��o. "N�o h� entusiasmo da Rede com o impeachment. Marina discutiu com a bancada e disse que n�o pode haver revanche eleitoral. A tend�ncia que votemos contra", afirma o deputado Miro Teixeira (RJ).

Um documento divulgado na manh� de ontem e assinado pela Comiss�o Executiva Nacional da Rede declara que a peti��o aceita pela C�mara "n�o apresenta mat�ria nova em rela��o � anterior, j� analisada pela Rede como insuficiente para redundar em impeachment". Em outro trecho, por�m, o partido ressalta que o pedido "n�o � golpe, � um direito garantido pela Constitui��o". A posi��o foi refor�ada por Marina (veja entrevista abaixo). Para os "marineiros", o melhor cen�rio seria que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidisse pela cassa��o da chapa Dilma-Temer, o que abriria caminho para que a ex-ministra se candidatasse.

Pesquisa Datafolha divulgada em novembro mostra que, se a elei��o fosse hoje e o candidato do PSDB fosse o senador A�cio Neves (MG), o tucano seria o l�der tendo a prefer�ncia de 31% e, em seguida, viriam Lula, com 22%, e Marina Silva (Rede), com 21% em situa��o de empate.

Em um cen�rio com o governador Geraldo Alckmin como candidato, Marina lidera com 28% e, em seguida, aparecem Lula (22%) e Alckmin (18%).

Fundado por ex-petistas, o PSOL fechou quest�o contra o impedimento de forma contundente. "Destituir Dilma, a cujo governo antipopular nos opomos, para colocar em seu lugar Michel Temer (vice-presidente, do PMDB), significaria aprofundar uma ponte para o futuro, que � mera continuidade do presente, pavimentada pelos materiais do privatismo puro", destaca o partido em nota.


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