(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Governo vai conseguir barrar 'golpe', diz Jos� Guimar�es


postado em 07/12/2015 13:49 / atualizado em 07/12/2015 17:48

Bras�lia - O l�der do governo na C�mara dos Deputados, Jos� Guimar�es (PT-CE), afirmou nesta segunda-feira, 7, ap�s reuni�o dos l�deres, que a avalia��o un�nime � que o ambiente pol�tico no Pa�s � "muito favor�vel � desconstru��o da tese do impedimento". "Estou confiante que vamos dar conta dessa tarefa gigantesca", disse, ressaltando que o governo "vai conseguir interditar o golpe."

Segundo o petista, o governo est� otimista e focado em sair da agenda negativa e colocar o Pa�s para funcionar. "Vamos desconstituir jur�dica e politicamente a tese do impedimento", disse. "Temos condi��es de brecar (o impeachment) e vamos ter que colocar o Pa�s para funcionar", completou.

Guimar�es lembrou que os partidos ter�o at� as 18 horas para entregar as listas com os nomes que far�o parte da comiss�o especial que vai analisar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na C�mara.

Em meio a uma disputa acirrada entre os deputados pela indica��o de seus l�deres, a C�mara dos Deputados votar� hoje a cria��o da comiss�o especial. Devido � grande demanda de parlamentares e aos c�lculos que as bancadas ainda fazem para compor os 65 titulares da comiss�o, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidiu prorrogar o prazo final para a apresenta��o dos nomes de 14h para as 18h.

Segundo Guimar�es, assim que a comiss�o estiver formada, o governo vai iniciar e intensificar o processo de di�logo para tentar definir o quanto antes a presid�ncia do colegiado.

Impasse

Apesar do otimismo de Guimar�es, a sensa��o dos l�deres ouvidos pela reportagem � de que o governo ainda n�o tem uma estrat�gia definida para enfrentar o impeachment. O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, que coordenou a reuni�o, tentou listar os nomes da base que integrar�o a comiss�o especial na C�mara, mas, como o l�der do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), n�o abriu sua lista, outros l�deres tamb�m optaram por fazer suspense.

Sem saber quem ser�o os integrantes, o governo passou a sensa��o de estar "pisando em ovos", em rela��o a quem ocupar� presid�ncia e relatoria da comiss�o. Nenhum partido demonstrou interesse em ocupar os cargos.

Uma nova reuni�o da base deve acontecer ainda nesta noite, assim que acabar a sess�o para elei��o a comiss�o.

Recesso

Guimar�es afirmou que a opini�o da maioria dos l�deres � n�o ter recesso para que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff possa ser apreciado. Essa � a estrat�gia do governo - a oposi��o ainda tenta empurrar a an�lise para evitar baixa mobiliza��o popular durante as festas de fim de ano. "Qual o problema de trabalhar? O melhor para o Pa�s � trabalharmos agora", afirmou o petista.

Apesar do desejo do governo, Guimar�es refor�ou que a decis�o sobre o adiamento ou n�o do recesso cabe do presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL). A aposta n�mero um do governo ainda � que Renan consiga aprovar a convoca��o extraordin�ria do Congresso no recesso e segurar o pedido de deposi��o feito pelos juristas H�lio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Jana�na Paschoal.

A convoca��o extraordin�ria pode ser feita pela presidente da Rep�blica, por Renan, pelo presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ou por requerimento da maioria dos integrantes de ambas as Casas para tratar de "caso de urg�ncia ou interesse p�blico relevante". Para tanto, o pedido tem de ser aprovado pela maioria absoluta dos deputados e dos senadores.

Segundo Guimar�es, o momento exige uni�o e recomposi��o da base para que o Pa�s n�o fique paralisado. "N�s queremos votar pautas importantes para o pa�s", disse.

O l�der do PSD, Rog�rio Rosso, disse, ap�s participar da reuni�o, que ainda n�o est� definido entre os l�deres um consenso em torno do recesso. "N�o se sabe se teremos ou n�o recesso. Eu sugeri um meio termo: que tenhamos recesso, mas com trabalhos iniciados na segunda semana de janeiro", afirmou. Normalmente, os parlamentares encerram os trabalhos em dezembro e retornam apenas em fevereiro.

Rosso comentou ainda o processo de indica��o de parlamentares que v�o compor a comiss�o especial que avaliar� o impeachment. Segundo ele, os l�deres t�m mostrado que existe o padr�o de buscar os mais preparados de cada partido.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)