Informa��es obtidas no �mbito da Opera��o Lava-Jato foram encaminhadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e juntadas � a��o de investiga��o da campanha � reelei��o da presidente Dilma Rousseff. A Corte eleitoral recebeu documentos da 13ª Vara Federal de Curitiba, no Paran�, onde o juiz S�rgio Moro conduz os processos sobre o esquema de corrup��o na Petrobras.
Em dela��o premiada, o dono da UTC, Ricardo Pessoa, relatou que teve tr�s encontros com o atual ministro da Comunica��o Social, ent�o tesoureiro de campanha de Dilma, Edinho Silva. O contato teria sido feito a pedido do tesoureiro nacional do PT, Jo�o Vaccari, para contribuir financeiramente para a campanha de 2014.
O delator afirmou ao Minist�rio P�blico Federal ter doado de forma oficial para a campanha Dilma Rousseff entre R$ 7 milh�es e R$ 10 milh�es. Edinho Silva, segundo o dono da UTC, teria sugerido que, se a presidente Dilma ganhasse as elei��es, os contratos com a empresa continuariam vigentes. "O senhor tem obras no governo e na Petrobras, ent�o o senhor tem que contribuir. O senhor quer continuar tendo?", teria dito Edinho, segundo relato de Pessoa.
Em depoimento � Pol�cia Federal em outubro, o ministro Edinho Silva confirmou que teve encontros com o presidente da UTC, mas negou ter feito press�o para que o empreiteiro doasse recursos para a campanha � reelei��o da presidente Dilma Rousseff em 2014.
Na semana passada, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou o sigilo da dela��o premiada de Pessoa e Moro ent�o repassou informa��es ao TSE, conforme solicitado pela Corte.
A defesa da campanha petista do ano passado e os advogados do PSDB, autor dos questionamentos, t�m prazo para se manifestar, assim como o Minist�rio P�blico Eleitoral. S� depois a ministra Maria Thereza de Assis Moura, do TSE, deve analisar o caso, que precisa ser julgado pelo plen�rio da Corte eleitoral.