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Estado de Minas

PF cumpre 90 mandados por diamantes da Lava- Jato

Os mandados est�o sendo cumpridos no Distrito Federal, Rond�nia, Minas Gerais, S�o Paulo, Rio de Janeiro, Paran�, Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso e Par�


postado em 08/12/2015 10:00

A Pol�cia Federal deflagrou nesta ter�a-feira, a Opera��o Cr�tons, desmembramento da Lava-Jato para combater a extra��o e comercializa��o ilegal de diamantes em terras dos �ndios cinta-larga, em Rond�nia. Cerca de 220 policiais federais cumprem 90 mandados, sendo 11 de pris�o preventiva, 41 de busca e apreens�o, 35 de condu��o coercitiva, al�m de tr�s intima��es para depor. Os mandados est�o sendo cumpridos no Distrito Federal, Rond�nia, Minas Gerais, S�o Paulo, Rio de Janeiro, Paran�, Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso e Par�.

A investiga��o � conduzida pela Pol�cia Federal e pelo Minist�rio P�blico Federal em Rond�nia, a partir de informa��es sobre a atua��o do doleiro Carlos Habib Chater, o primeiro preso da Lava-Jato, em mar�o de 2014.

As investiga��es, segundo a Pol�cia Federal, revelaram a exist�ncia de uma organiza��o criminosa formada por empres�rios, comerciantes, garimpeiros, advogados e at� ind�genas acusados de financiar, gerir e promover a explora��o de diamantes no chamado "Garimpo Lage", localizado na reserva ind�gena Parque do Aripuan�, dos �ndios cinta-larga. A PF tamb�m identificou a participa��o de uma cooperativa e uma associa��o ind�gena na extra��o ilegal das pedras preciosas. A Justi�a Federal determinou o sequestro de um im�vel e de dinheiro encontrado nas contas de investigados para ressarcir os danos ambientais.

Os investigados v�o responder pelos crimes de explora��o ilegal de recursos naturais, dano a unidade de conserva��o, usurpa��o de bem da Uni�o, recepta��o, organiza��o criminosa, associa��o criminosa e lavagem de dinheiro.

Posto da Torre

Um dos alvos � o escrit�rio Raul Canal & Advogados Associados, com sede em Bras�lia e representa��o em v�rios Estados. As investiga��es t�m rela��o com os neg�cios do doleiro Carlos Habib Chater, o primeiro preso pela Lava-Jato, em mar�o de 2014, quando a Pol�cia Federal ainda investigava uma rede de lavagem de dinheiro.

O doleiro era o dono do Posto da Torre, em Bras�lia, que era utilizado para lavagem de dinheiro, evas�o de divisas e pagamentos de propinas que deu origem ao nome da opera��o Lava-Jato. Al�m dele, os doleiros Alberto Youssef, Nelma Kodama e Raul Henrique Srour, todos presos posteriormente na opera��o, estabeleceram uma rede de lavagem de dinheiro que, no decorrer das investiga��es, descobriu-se que era utilizada para operacionalizar o pagamento de propinas a agentes p�blicos e pol�ticos envolvendo contratos da Petrobras.

Em 2013, Chater teve suas conversas telef�nicas interceptadas pela Pol�cia Federal, quando surgiram ind�cios de que operava remessas de recursos para o exterior por meio da opera��o conhecida por d�lar-cabo. Ele teria movimentado R$ 124 milh�es. O pr�prio Youssef, em depoimento ao juiz S�rgio Moro, respons�vel pela Lava Jato no Paran�, admitiu que utilizava o Posto da Torre para repassar propinas a pol�ticos no esquema de corrup��o da Petrobras.

Um laudo da Pol�cia Federal apontou que o posto movimentou R$ 10 8 milh�es entre 2007 e 2014 por meio de 375 contas banc�rias ainda sob investiga��o. Em setembro deste ano, o Tribunal Regional Federal da 4ª Regi�o manteve a condena��o de Chater a cinco anos e cinco meses de pris�o por lavagem de dinheiro, evas�o de divisas e tr�fico de drogas determinada em primeira inst�ncia pelo juiz S�rgio Moro.


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