A vit�ria na semana passada na aprova��o do projeto de lei que permitiu a altera��o da meta fiscal deste ano virou assunto do passado. A nova discuss�o dentro do governo � sobre a altera��o da meta fiscal de 2016.
� praticamente consenso que o super�vit prim�rio de 0,7% do PIB para o pr�ximo ano � imposs�vel, mas o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, � contra a altera��o neste momento. Por outro lado o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e os congressistas est�o se convencendo de que ser� preciso tomar uma atitude para flexibilizar a meta ainda no Congresso. H� um esfor�o grande para o convencimento tamb�m da presidente Dilma Rousseff.
A presidente Dilma e a equipe econ�mica sabem que se a meta n�o for alterada agora o governo precisar� fazer uma revis�o, assim que o IBGE divulgar o resultado do PIB no 1º trimestre.
Congressistas t�m achado "um absurdo" a ideia de um novo desgaste ano que vem para alterar a meta pelo terceiro ano consecutivo. Este ano, o governo precisou anunciar um "shutdown" (desligamento) na m�quina p�blica porque o Congresso demorou a aprovar a altera��o da meta fiscal. Foram congelados este m�s, por poucos dias, R$ 11,2 bilh�es correspondentes aos gastos n�o obrigat�rios ainda n�o realizados este ano.
Por enquanto, o �nico que se coloca terminantemente contra a altera��o da meta de super�vit de 2016 � o ministro Levy. Pessoas pr�ximas � negocia��o afirmam que o dirigente da Fazenda tem reclamado diversas vezes dessa possibilidade em reuni�es com a presidente. Ele tamb�m j� se manifestou publicamente contra a medida, sugerida pelo senador Romero Juc� (PMDB-RR).
Mudan�a
Sobre uma poss�vel altera��o no comando da Fazenda, fontes ouvidas pelo Broadcast afirmam que, neste momento, enquanto a presidente tenta evitar que o Congresso siga adiante com o processo de impeachment, � imposs�vel pensar em outro nome para comandar a Fazenda. Por ora, Levy permanece onde est�.