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Estado de Minas

Quebra sigilo � boa para fim de inc�modo com 'acusa��o descabida', diz Carvalho


postado em 10/12/2015 13:31 / atualizado em 10/12/2015 13:57

Bras�lia - O ex-ministro Gilberto Carvalho (PT) subiu o tom e afirmou nesta quinta-feira, 10, que a quebra de seus sigilos banc�rio e fiscal, autorizada pela Justi�a Federal, foi algo "bom" para que a Pol�cia Federal e o Minist�rio P�blico parem de incomod�-lo com "acusa��o descabida". Ao Broadcast Pol�tico (servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado), o petista disse que decis�o judicial n�o representa "nenhuma novidade" para ele, pois j� tinha colocado seus sigilos telef�nicos, fiscal e banc�rio � disposi��o da Justi�a, quando prestou depoimento volunt�rio � Pol�cia Federal no �ltimo dia 26 de outubro.

Atualmente presidindo o Conselho Nacional do Servi�o Social da Ind�stria (Sesi), Gilberto Carvalho � investigado pela Procuradoria-Geral da Rep�blica e pela PF sob suspeita de ter participado de esquema de "compra" de medidas provis�rias editadas entre 2009 e 2013, que prorrogaram benef�cios fiscais para montadoras das regi�es Norte e Nordeste. O esquema est� sendo investigado em um desdobramento da Opera��o Zelotes, que apura suspeita de venda de decis�es do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), �rg�o ligado ao Minist�rio da Fazenda.

Relat�rio da Pol�cia Federal apontou suposto "conluio" entre Gilberto Carvalho e lobistas suspeitos de pagar propinas para conseguir aprovar as MPs que beneficiaram o setor automotivo. Apesar de ser apontado como suspeito do esquema, o ex-ministro petista n�o foi alvo de mandados de buscas nem de condu��o coercitiva que atingiram investigados da Opera��o Zelotes.

O filho do ex-presidente Lula Lu�s Cl�udio Lula da Silva tamb�m � investigado pela Opera��o. O sigilo de sua empresa, que recebeu R$ 2,5 milh�es de um escrit�rio de um dos lobistas contratados por montadoras, teve o sigilo quebrado na quarta-feira, 9.

"Esta decis�o para mim n�o representa nenhuma novidade, j� que tinha tomado a iniciativa de abrir meus sigilos no depoimento � PF. Acho bom que vejam tudo para que parem de me incomodar com uma acusa��o descabida", disse Carvalho, que foi ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica durante o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff e chefe de gabinete durante o governo do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, de quem � bastante pr�ximo. O tom da declara��o foi mais forte do que o adotado em nota oficial enviada na quarta.

No texto da quarta, o ex-ministro reafirmou que n�o tem medo de ser investigado e que considera "dever da Pol�cia Federal, da Receita Federal e de qualquer �rg�o de controle realizar a investiga��o que julga necess�ria". "Faz parte do �nus e dos deveres inerentes da ida p�blica", disse.

Ele tamb�m reiterou seu depoimento � Pol�cia Federal, em que negou ter recebido qualquer benef�cio. "Desafio que provem o contr�rio", afirmou na nota de quarta, ressaltando: "Ao longo dos 12 anos que passei no Pal�cio do Planalto, me orgulho de n�o ter acumulado bens."


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