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Estado de Minas

Cunha diz que rela��o pol�tica dentro do PMDB est� em ebuli��o


postado em 10/12/2015 18:07 / atualizado em 10/12/2015 18:22

(foto: Alex Ferreira / Câmara dos Deputados)
(foto: Alex Ferreira / C�mara dos Deputados)

O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse na tarde desta quinta-feira, 10, em entrevista coletiva, ao deixar seu gabinete, que a rela��o pol�tica entre governo e o seu partido "est� em ebuli��o" e que o agravamento da situa��o pol�tica est� provocando um movimento pela convoca��o extraordin�ria de conven��o. Segundo Cunha, a conven��o prevista para mar�o pode ser antecipada. "Est� muita confus�o dentro do PMDB. Certamente o PMDB vai querer discutir se continua ou n�o apoiando o governo", comentou.

O peemedebista avalia que seu partido est� rachado e disse n�o saber se hoje a maioria ou minoria "est� de um lado ou de outro". "Mas que tem essa divis�o, tem", afirmou. Ele revelou que hoje j� tem informa��o de que 15 diret�rios querem antecipar a convoca��o da conven��o. Para ele, a carta do vice-presidente Michel Temer exp�s um problema de rela��o institucional.

Cunha condenou a movimenta��o para fazer com que deputados licenciados reassumam o mandato para restituir Leonardo Picciani (PMDB-RJ) na lideran�a da bancada. "N�o sou favor�vel a esse tipo de m�todo. Acho que tem que expressar a maioria daqueles que est�o no partido sempre", ponderou.

O presidente da C�mara prev� que o clima na bancada peemedebista n�o vai melhorar com a indica��o do deputado Leonardo Quint�o (PMDB-MG). "Isso � uma guerra que n�o vai parar, pelo que a gente v�. O ideal � que se fizesse uma nova elei��o. Acho que tem que se resolver politicamente, e n�o no tapet�o", opinou.

Congresso

Cunha disse que tentar� realizar sess�o de vota��o da C�mara antes da sess�o conjunta do Congresso, convocada para a pr�xima ter�a-feira, 15. "N�o sou eu que vou impedir (a C�mara) de funcionar", disse. Segundo o peemedebista, Renan queria fazer a sess�o hoje porque na pr�xima semana haver� cinco vetos trancando a pauta.

Ele, no entanto, alertou que hoje n�o haveria qu�rum entre os deputados. Tanto oposi��o quanto base governista seguem em obstru��o por conta da an�lise do impeachment na Justi�a. Questionado sobre a vota��o das contas do governo referentes a 2014, Cunha prev� que a vota��o demore, j� que ainda est� na Comiss�o Mista de Or�amento (CMO).

Manobra

Cunha tentou hoje descaracterizar como manobra para retardar o andamento do processo por quebra de decoro parlamentar seus movimentos no Conselho de �tica. "N�o pode confundir meu leg�timo direito de defesa dentro da legalidade com achar que est� se tendo retardamento. Achar que n�o vou exercer meu direito de defesa na legalidade � querer n�o fazer julgamento, � querer fazer justi�amento", disse.

O deputado alegou que a quest�o de ordem sobre a escolha de um relator que pertencia ao bloco liderado pelo PMDB n�o foi feita ontem e que ele poderia deixar para fazer o questionamento em fevereiro, mas preferiu fazer agora. Lembrou que quest�es de ordem s�o respondidas de forma monocr�tica e n�o pelo colegiado da Mesa Diretora. Como presidente, ele se declarou impedido de atender a demanda e repassou para seu vice, Waldir Maranh�o (PP-MA). "N�o existe decis�o colegiada para quest�o de ordem. � monocr�tica", argumentou.

Cunha n�o quis comentar o projeto de resolu��o preparado pelo presidente do Conselho de �tica, Jos� Carlos Ara�jo (PSD-BA), pedindo seu afastamento cautelar.

O peemedebista tamb�m n�o quis comentar as declara��es do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que teria dito, segundo o jornal O Globo, que Cunha pode acabar sendo preso. "Desconhe�o isso, n�o vou comentar", disse.

STF

Na avalia��o de Cunha, os trabalhos na quarta-feira, 16, devem ficar paralisados em fun��o da sess�o do Supremo Tribunal Federal (STF) para discutir a elei��o para a comiss�o especial do impeachment. Ele explicou que j� enviou respostas ao STF sobre a elei��o, disse que defendeu o voto secreto porque ainda � usado em disputas internas, como por exemplo a elei��o da Mesa Diretora, e v� legitimidade na chapa avulsa que venceu a disputa nesta semana.

"Elei��o pressup�e que tem que ter voto, que tem que eleger. Se n�o houver possibilidade de disputa n�o � elei��o, � nomea��o", disse. Cunha ressaltou que o ideal seria que o STF decidisse hoje, mas que agora espera que o impasse se resolva na semana que vem.

Durante a entrevista coletiva, Cunha se incomodou ao ser questionado se se considerava um pol�tico �tico. "Esse � o tipo de provoca��o a que n�o vou me submeter", afirmou.


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