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Estado de Minas

Dilma n�o comenta sa�da de Levy: 'essa pergunta tem grau 90 de subjetividade'


postado em 11/12/2015 13:49 / atualizado em 11/12/2015 13:57

Bras�lia - A presidente Dilma Rousseff evitou comentar, na manh� desta sexta-feira, 11, a eventual sa�da do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, do cargo. Questionada diversas vezes sobre a possibilidade, ela tentou se esquivar, mas diante da insist�ncia de rep�rteres afirmou que n�o responderia "a pergunta com esse grau 90 de subjetividade".

Como informou ontem o Broadcast, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado, Levy admitiu em uma conversa com representantes da Comiss�o Mista de Or�amento (CMO) que poder� deixar o governo caso seja aprovada a proposta, defendida por uma ala do governo, de reduzir a zero a meta de super�vit prim�rio para o pr�ximo ano, fixada por ele em 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB).

Durante entrevista coletiva, ap�s cerim�nia no Pal�cio no Planalto, Dilma disse que ainda n�o h� defini��o sobre altera��o da meta de super�vit prim�rio para o pr�ximo, mas reconheceu que n�o h� consenso sobre o tema. "Essa � uma quest�o que o governo est� discutindo. Dentro do governo pode ter posi��es diferentes e n�s estamos discutindo", disse.

Sobre o apoio formal do PSDB anunciado ontem a seu pedido de impeachment, Dilma afirmou n�o ser "nenhuma novidade". "N�o � nenhuma novidade, n�o � poss�vel que os jornalistas aqui presentes tenham ficado surpreendidos", afirmou.

Dilma destacou que a base do pedido e das propostas do pedido de impeachment aceito pelo presidente da C�mara, Eduardo Cunha, "� do PSDB, sempre foi". "Ou algu�m aqui desconhece esse fato? Porque sen�o fica uma coisa um pouco hip�crita da nossa parte, n�s fingirmos que n�o sabemos disso", completou.

Em reuni�o realizada na noite desta quinta-feira, 10, em Bras�lia, integrantes da c�pula do PSDB fecharam quest�o a favor do impeachment. O encontro contou com a participa��o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do presidente do Nacional do partido, A�cio Neves, dos seis governadores da legenda e lideran�as do partido da C�mara e do Senado.

Defensiva


Mesmo com reclama��es da oposi��o, ao chegar na cerim�nia de entrega do Pr�mio Direitos Humanos 2015, no Pal�cio do Planalto, Dilma foi recebida com manifesta��es de apoio. Quando se dirigia ao palco, a presidente ouviu os gritos de que "n�o vai ter golpe".

A�cio disse ontem que o partido vai entrar com a��o na Justi�a Federal para impedir que a presidente use espa�os e eventos p�blicos para se defender do processo de impeachment.

Durante a cerim�nia, ao lado do presidente do Superior Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, Dilma afirmou que a democracia � um sistema que sup�e participa��o de todos e respeito da vontade da maioria. "Estamos aqui com a devida autoriza��o homenageando os agraciados do pr�mio. Direitos humanos n�o � nem deve ser uma quest�o partid�ria, uma quest�o de fac��es e posicionamentos pol�ticos diferentes", disse.

Tamb�m participaram da cerim�nia os ministros Jos� Eduardo Cardozo (Justi�a); Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo); Nilma Lino (Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos); Gilberto Occhi (Integra��o Nacional); Lu�s In�cio Adams (Advocacia-Geral da Uni�o).

Temer

A presidente negou ainda que o governo esteja interferindo em decis�es do PMDB, presidido pelo vice-presidente Michel Temer. "O governo n�o tem o menor interesse em interferir nem no PT, nem no PMDB, nem no PR. Agora, o governo lutar� contra o impeachment. S�o coisas completamente distintas", disse.

Em uma a��o para barrar a articula��o do Planalto para tentar reconduzir Leonardo Picciani (RJ) � lideran�a do PMDB na C�mara, Temer interveio ontem e determinou que todas as novas filia��es de deputados dever�o passar pela Executiva Nacional. A ala pr�-impeachment do partido tamb�m se movimenta para precipitar o rompimento do PMDB com o governo.

Em conversa na noite de anteontem com a presidente Dilma, o vice tamb�m pediu que a petista n�o interferisse na disputa interna da bancada, pois isso poderia aumentar a press�o para convoca��o antecipada da conven��o nacional da sigla.

Dilma afirmou que a sua conversa com Temer foi "pessoal e institucionalmente, do meu ponto de vista, muito rica". "Colocamos a import�ncia de todos os nossos esfor�os em dire��o � melhoria da situa��o econ�mica e pol�tica do pa�s", disse. Em uma pequena gafe, Dilma chamou Temer de presidente e depois se corrigiu falando que era "presidente do PMDB".


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