Bras�lia - A c�pula do PT quer que o Supremo Tribunal Federal determine que a �ltima palavra sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff seja do Senado, onde a base aliada do governo � maior e mais fiel. Em reuni�o realizada nesta segunda-feira com dirigentes da Executiva petista, deputados e senadores do partido mostraram preocupa��o com o destino de Dilma e afirmaram que esta semana ser� muito importante para definir o rumo da crise.
Agora, a quarta-feira est� sendo considerada o "Dia D" para o governo. Al�m do julgamento do Supremo, que vai decidir o rito de tramita��o do impeachment, o PT, o PC do B, centrais sindicais, movimentos sociais e outras siglas de esquerda convocaram para este dia v�rios atos sob os motes "N�o vai ter golpe" e "Em defesa da democracia".
"Estamos nos dividindo entre as ruas e o Judici�rio", disse o deputado Wadih Damous (PT-RJ), ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio. "� o Senado que define no m�rito se um presidente pode ser afastado ou n�o e temos certeza de que seremos atendidos pelo Supremo nessa a��o."
Diante de uma C�mara conflagrada e em guerra com o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o Pal�cio do Planalto e o comando do PT querem que o desfecho para o impeachment seja dado pelo Senado, presidido por Renan Calheiros (PMDB-AL). � l� que o governo tem maioria para barrar o afastamento da presidente.
O Planalto tamb�m trabalha para que o recesso parlamentar seja bastante reduzido. Pela proposta, os deputados e senadores voltariam ao trabalho em 12 de janeiro de 2016. "O ideal � que nem houvesse recesso. O Pa�s n�o pode ficar em compasso de espera", argumentou o deputado Pepe Vargas (PT-RS), ex-ministro da Secretaria de Rela��es Institucionais.