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Estado de Minas

Renan diz a artistas n�o haver uma 'franja' de ind�cio para abrir impeachment

Nos bastidores, Renan j� vinha se manifestando contra o impedimento de Dilma, mas, pela primeira vez, � revelada uma fala dele nesse teor.


postado em 19/12/2015 18:45 / atualizado em 19/12/2015 18:57

Em um encontro com artistas, intelectuais e parlamentares nesta quinta-feira (17), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou n�o haver "uma franja" de ind�cio para que o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), autorizasse a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. As declara��es de Renan constam de v�deo postado no Youtube e tamb�m foram confirmadas por tr�s participantes do encontro.


"N�o � constitucional - e os senhores t�m absoluta raz�o - � voc� botar para andar um processo de impeachment cuja caracteriza��o do crime de responsabilidade n�o existe. N�o tem sequer uma franja, um ind�cio, uma evid�ncia, uma prova, nada", disse o peemedebista.

Renan destacou ainda que seu papel, como presidente do Senado e do Congresso, � "garantir a democracia". "N�o tenho absolutamente nenhuma d�vida disso. N�s vamos em todos os momentos, nas maiores e menores dificuldades, somar esfor�os nessa dire��o", afirmou ele, sob aplausos dos presentes.

O encontro com Renan havia sido articulado pela senadora F�tima Bezerra (PT-RN). Ela relatou ao Broadcast ter pedido ao presidente do Senado na ter�a-feira (15) se poderia receber em seu gabinete manifesto em defesa do mandato de Dilma. Ele aquiesceu em receber o grupo dois dias depois.

A conversa durou cerca de 25 minutos. No encontro, que come�ou por volta das 14h30, conforme relatos de presentes, o te�logo Leonardo Boff fez uma introdu��o sobre o manifesto em defesa do mandato de Dilma. O grupo entregou uma c�pia do documento para Renan. E, sem ter sido instado, o pr�prio peemedebista se posicionou contrariamente � decis�o do colega da C�mara.

O grupo comemorou a manifesta��o de Renan. "Se por acaso chegar (o processo de impeachment), e acho que n�o chega, o Senado vai redefinir a posi��o", disse F�tima Bezerra. "Pelo papel que ele (Renan) exerce nesse momento, tem um peso do ponto de vista pol�tico muito importante", completou.

O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), outro participante da reuni�o, disse que o presidente do Senado foi firme nas suas declara��es. "O presidente Renan demonstrou com sua declara��o respeito � Constitui��o e ao Estado de Direito, ao se declarar contr�rio ao golpe, sem abrir m�o das cr�ticas necess�rias em rela��o � necessidade de mais mudan�as no governo da presidenta Dilma", disse.

Nos bastidores, Renan j� vinha se manifestando contra o impedimento de Dilma, mas, pela primeira vez, � revelada uma fala dele nesse teor. O peemedebista � o principal aliado do governo para barrar o impeachment no Congresso. O cacife dele tamb�m aumentou desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o Senado tem poderes para arquivar uma eventual decis�o da C�mara de instaurar o processo de impedimento contra a presidente.

O encontro do peemedebista com o grupo ocorreu por volta das 14h30, pouco depois de Renan ter almo�ado no Pal�cio do Alvorada com Dilma e os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo). Na ocasi�o, a presidente o agradeceu por ter desafiado o vice Michel Temer que, na avalia��o do governo, faz movimentos escancarados em defesa do impeachment.

 


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