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Estado de Minas

Temer diz que n�o vai interferir em escolha de novo l�der da C�mara


postado em 06/01/2016 20:07 / atualizado em 06/01/2016 20:19

(foto: Anderson Riedel/ VPR)
(foto: Anderson Riedel/ VPR)

O vice-presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira, 6, que n�o vai interferir na escolha do novo l�der do PMDB na C�mara, mas defendeu que a bancada permane�a unida mesmo diante das diverg�ncias em torno do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"N�o se pode dividir a bancada entre governistas e n�o governistas. O que deve haver � uma conjuga��o da pr�pria bancada para que haja a unidade dela e essas quest�es de quem � a favor disso ou a favor daquilo ficar fora dessa discuss�o", afirmou.

Temer, que tamb�m � presidente do PMDB, tem dito a deputados que o procuram que n�o vai atuar nem contra nem a favor de nenhum candidato � lideran�a. "O partido evidentemente n�o vai interferir nessa mat�ria que � uma mat�ria da bancada da C�mara", afirmou.

A posi��o do vice neste in�cio de ano sobre a disputa na bancada difere da que ele teve no final do ano passado, quando se movimentou nos bastidores para substituir o ent�o l�der Leonardo Picciani (RJ) - pr�ximo ao Pal�cio do Planalto e contra o impeachment - pelo deputado Leonardo Quint�o (MG), ligado ao grupo favor�vel ao processo de impeachment. O deputado mineiro chegou a ocupar o posto por uma semana, mas foi destitu�do ap�s Picciani conseguir, com ajuda do governo, maioria de assinaturas na bancada.

Apesar do posicionamento de Temer pela unidade partid�ria, a briga pelo comando da legenda na C�mara deve se manter acirrada mesmo durante o recesso parlamentar. At� o momento, a bancada de Minas n�o consegue chegar a um consenso sobre quem disputar� com Picciani. Al�m de Quint�o, o deputado Newton Cardoso J�nior tamb�m quer ocupar o posto.

Reuni�o

Temer recebeu, nesta quarta-feira, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner e, ap�s o encontro, repetiu que pretende estabelecer com o governo uma rela��o "harmoniosa". Segundo ele, a reuni�o foi positiva. "A conversa foi muito �til, foi uma conversa muito adequada", disse.

De acordo com o vice, na conversa que durou quase duas horas, ele e o ministro examinaram a conjuntura pol�tica do Pa�s para esse ano. "Reitero que estabelecemos novamente a ideia de harmonia absoluta", afirmou.

Ontem, em seu primeiro dia de trabalho em Bras�lia, Temer j� havia dito que pretende manter uma rela��o harmoniosa com a presidente Dilma Rousseff e que "pelo menos no come�o" do ano � preciso insistir nessa dire��o.

No ano passado, o vice-presidente enviou uma carta para Dilma com uma s�rie de reclama��es sobre a alian�a com o PT, se aproximou ainda mais da ala do PMDB pr�-impeachment e causou mal-estar no Pal�cio do Planalto.

Wagner, escalado pelo governo para refazer as pontes com o vice, ao deixar o encontro, disse que fez uma visita de cortesia para desejar feliz ano novo a Temer e que os dois trataram tamb�m de coisas pessoais, como o anivers�rio da sua esposa que se aproxima. O ministro disse ainda que j� havia falado com o vice por telefone na segunda-feira.

Cid Gomes


Questionado sobre a raz�o pela qual decidiu processar o ex-ministro da Educa��o de Dilma Rousseff e o ex-governador do Cear� Cid Gomes, Temer limitou-se a dizer: "porque ele falou mal de mim".

Durante conven��o do PDT, no dia 17 de outubro, quando se filiou � legenda, Cid acusou Temer de ser "chefe da quadrilha de achacadores que assola o Brasil" e disse que o Pa�s n�o iria avan�ar com o PMDB no Pal�cio do Planalto.

Sem alarde, no dia 5 de novembro, Temer e o PMDB ingressaram com uma representa��o criminal na Justi�a Federal de Bras�lia contra o ex-governador cearense acusando-o de ter cometido os crimes de cal�nia, inj�ria e difama��o.


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