
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira que a situa��o da economia chinesa preocupa e tem consequ�ncias no restante do mundo, mas destacou que as mudan�as nas pol�ticas macroecon�micas dos dois pa�ses se dar� de forma distinta. "O ajuste da China � diferente do nosso. O nosso � por meio de mais investimento, o da China, por mais consumo", afirmou, durante caf� da manh� com jornalistas.
O governo est� muito preocupado com os problemas enfrentados na economia chinesa, que v�m afetando os mercados em todo o mundo, inclusive nos Estados Unidos e no Brasil. Dilma considera "uma vantagem" o fato de o Pa�s ter US$ 370 bilh�es de reservas porque este � um "colch�o" protetor contra maiores turbul�ncias internacionais, mas descarta o uso desses recursos para ajudar na retomada do crescimento, proposta que est� sendo estudada pelo governo.
Hoje, durante o encontro com a imprensa, ela negou que esteja estudando o uso das reservas, como defendem alguns membros do PT e do governo. "Sequer discutimos isso", declarou.
A China � um grande comprador de commodities do Brasil e a economia americana est� fortemente atrelada � chinesa, e um problema que afete estes dois mercados atingir� em cheio o Brasil. Da� a preocupa��o do governo, que j� estava lidando com perspectivas sombrias para o primeiro e o segundo trimestres deste ano no Pa�s.
Dilma destacou que o Brasil vai continuar trabalhando para estreitar as rela��es comerciais com o pa�s asi�tico.