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Estado de Minas

Para Paulo Pimenta, vazamento sobre Jaques Wagner � 'seletivo e criminoso'


postado em 07/01/2016 20:01 / atualizado em 07/01/2016 20:05

O vice-l�der do governo no Congresso, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), classificou como "seletivo e criminoso" o vazamento de informa��es que indicam a media��o do ent�o governador da Bahia e atual ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, a favor de empreiteiros. "H� um vazamento seletivo dentro da Pol�cia Federal que cria uma rela��o perversa na condu��o das investiga��es. Esse vazamento � criminoso", afirmou.

Mensagens de celular �s quais o jornal O Estado de S.Paulo teve acesso indicam que Wagner teria ajudado o ex-presidente da OAS, L�o Pinheiro, a negociar libera��o de pagamento com o Minist�rio dos Transportes em 2014. As mensagens tamb�m apontam para supostas tratativas envolvendo Wagner para financiamento de campanhas da elei��o municipal de Salvador em 2012.

Na tarde desta quinta-feira, 7, deputados de oposi��o anunciaram que v�o entrar com representa��o na Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) pedindo a abertura de inqu�rito no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar a atua��o do ministro.

"A primeira investiga��o que tem de ser feita � sobre os vazamentos seletivos da Pol�cia Federal", reagiu Paulo Pimenta. "� um documento que estava sob sigilo e n�o tinha sequer chegado ao Minist�rio P�blico Federal e ao Supremo Tribunal Federal." Na opini�o do petista, o vazamento � uma tentativa de desgastar a imagem do ministro com a cria��o de "fact�ides".

Ainda segundo Pimenta, a a��o � uma estrat�gia da oposi��o em conjunto com a Pol�cia Federal. "Estou convencido de que h� um jogo combinado entre setores da PF e da oposi��o, com vazamentos seletivos", afirmou.

Ele fez um paralelo com estrat�gias descritas na Opera��o M�os Limpas, que investigou a��es de corrup��o sist�micas na It�lia entre 1992 e 1994, e � semelhante � Lava Jato. "� uma estrat�gia em que se escolhe alguns documentos para serem vazados e, a partir do momento em que s�o publicados, eles ganham uma credibilidade p�blica que justifica uma a��o do �rg�o que vazou", exemplifica.

Para o deputado, entretanto, a imagem do ministro Jaques Wagner n�o ser� atingida pelo ocorrido. Ele defende tamb�m que n�o h� ilegalidades nas negocia��es do ministro. "N�o h� absolutamente nada no que foi publicado que sugira algum tipo de irregularidade ou ilegalidade. Qualquer governador, prefeito ou lideran�a pedir apoio � algo que faz parte do processo democr�tico, � uma conduta comum do governo e da oposi��o", argumenta.


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