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Estado de Minas

Sindicato diz que BC poderia detectar envolvimento de bancos na Lava-Jato


postado em 11/01/2016 19:01 / atualizado em 11/01/2016 19:13

Bras�lia, 11 - O Sindicato dos Funcion�rios do Banco Central (Sinal) fez duras cr�ticas � atua��o da institui��o na �rea de fiscaliza��o por meio de nota � imprensa enviada nesta segunda. Hoje, o jornal o Estado de S.Paulo informou que a Opera��o Lava-Jato investiga 13 bancos por crime de lavagem de dinheiro. Para o Sinal, essa informa��o aponta para a incapacidade do BC de cumprir bem seu papel. "Esse � o pre�o que o Pa�s est� pagando por conta do desmonte dos �rg�os de fiscaliza��o que sofrem com o forte ajuste fiscal e a ren�ncia fiscal que fizeram com que o Estado chegasse a esse n�vel de inoper�ncia", afirmou na nota o presidente do Sinal, Daro Piffer.


Para o sindicalista, um dos motivos que levam a essa defici�ncia de atua��o da autarquia � o fato de o quadro de pessoal n�o estar "devidamente preenchido". Se estivesse, conforme a nota, o BC teria melhores condi��es de identificar a omiss�o dos bancos em rela��o a crimes financeiros. "Os bancos t�m a obriga��o legal de informar ao Coaf qualquer opera��o financeira suspeita. Se n�o fizeram isso, podem ter sido coniventes, porque essas institui��es t�m recursos tecnol�gicos e de pessoal para acompanhar, rastrear, identificar, notificar e monitorar qualquer tipo opera��o, principalmente aquelas envolvendo quantias volumosas, clientes de grande porte ou sob investiga��o", escreveu. Para o Sinal, os bancos n�o respeitam essas normas, porque sabem da dificuldade da autoridade monet�ria em fiscalizar o Sistema Financeiro Nacional (SFN).

Piffer observou que o BC tem se adaptado "como pode" aos recursos humanos que disp�e. "Com a falta de pessoal na fiscaliza��o e no Departamento de Conduta, ao qual cabe cobrar e identificar responsabilidade dos bancos por n�o comunicar o Coaf de opera��es suspeitas, a supervis�o do BC preocupa-se t�o somente com o risco sist�mico, em evitar que a quebra de algum banco importante contamine o sistema financeiro. As outras atividades do banco perderam a prioridade", disse.

O sindicalista defende que o BC deveria dobrar o n�mero de funcion�rios em setores de intelig�ncia e de supervis�o banc�ria do �rg�o. "O Brasil sem fiscaliza��o est� virando uma terra de inseguran�a da real capacidade do funcionamento das institui��es. Os �rg�os n�o est�o mais conseguindo cumprir sua miss�o institucional, muito menos no combate � corrup��o." O Broadcast, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado, entrou em contato com o BC sobre o tema pela manh�, mas n�o recebeu retorno at� o momento.


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