V�rias entidades organizaram apresentaram nesta ter�a-feira um manifesto contra o poss�vel aumento da carga de impostos, defendido pela presidente Dilma Rousseff. No documento, encabe�ado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e subscrito pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Confedera��o Nacional de Sa�de (CNS), Confedera��o Nacional do Transporte (CNT) e a Confedera��o Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), � questionada a legitimidade do atual governo em propor essa medida.
Ainda segundo as entidades, a prioridade da manuten��o dos empregos, segundo anunciou a presidente em conversa com os jornalistas, � uma medida louv�vel, mas essa inten��o n�o combina com aumento da carga tribut�ria. Foi destacado tamb�m o fato de que, durante a campanha, esse tema n�o foi apresentado pela candidata e, por isso, n�o pode ser utilizado como t�bua da salva��o.
O texto termina com as entidades convocando toda a popula��o para um “rotundo n�o a qualquer aumento da carga tribut�ria no Brasil”.
Dilma vem defendendo o retorno da CPMF. Na semana passada ela afirmou que a retomada da cobran�a “� fundamental para o pa�s sair mais r�pido da crise”. A presidente ainda disse que o momento exige que as demagogias sejam deixadas de lado e que o momento exige a amplia��o dos impostos.
Confira a �ntegra do manifesto
“Manifesto contra a cria��o ou aumento de tributos e pelo cumprimento dos compromissos do governo apresentados pela Presidente da Rep�blica em seu programa de campanha eleitoral
Uma campanha eleitoral serve, no m�nimo, para que o candidato apresente um programa de governo e com ele se comprometa publicamente em implementar.
A presidente Dilma Rousseff n�o tratou de aumento de carga tribut�ria ou de cria��o de tributo durante a sua campanha eleitoral.
As entidades que subscrevem esse manifesto v�m apresentar a sua firme convic��o no sentido de que falta legitimidade pol�tica para a Presid�ncia da Rep�blica propor medidas que aumentem a carga tribut�ria no Brasil, seja criando a CPMF ou aumentando a al�quotas dos tributos existentes.
As entidades compreendem que o equil�brio das contas p�blicas ser� encontrado com os cortes de despesas e com o incremento da atividade econ�mica, com a redu��o dos juros e o est�mulo � atividade produtiva.
A manuten��o do emprego dos brasileiros deve ser realmente a prioridade do governo e o aumento da carga tribut�ria em nada colabora para alcan�ar tal prop�sito.
As entidades que subscrevem a presente, com a legitimidade de quem sempre se p�e a servi�o do Brasil pela estabilidade democr�tica e pelo respeito �s institui��es, conclamam a sociedade e as for�as pol�ticas a pronunciarem um rotundo n�o a qualquer aumento da carga tribut�ria no Brasil.
Bras�lia, 19 de janeiro de 2016.”