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Estado de Minas

Falta de capacita��o de pilotos contribuiu para queda do avi�o de Eduardo Campos

Em relat�rio preliminar divulgado em janeiro do ano passado, o Cenipa j� havia descartado as hip�teses de que o Cessna tivesse colidido com aves, drones ou outras aeronaves


postado em 19/01/2016 20:20 / atualizado em 19/01/2016 20:29

(foto: WALTER MELLO/A TRIBUNA DE SANTOS e Fabio Rodrigues Pozzebom/Arquivo Agencia Brasil )
(foto: WALTER MELLO/A TRIBUNA DE SANTOS e Fabio Rodrigues Pozzebom/Arquivo Agencia Brasil )

Uma s�rie de fatores pode ter determinado a queda do avi�o na qual morreu o ex-governador de Pernambuco e ent�o candidato � Presid�ncia da Rep�blica, Eduardo Campos. O relat�rio sobre o acidente foi revelado na tarde desta ter�a-feira por oficiais da Centro de Investiga��o e Preven��o de Acidentes Aeron�uticos (Cenipa). Entre os fatores que contribu�ram para o acidente est�o a falta de capacita��o da tripula��o para operar a aeronave e a escolha de uma rota fora dos padr�es previstos. O acidente foi na manh� de 13 de agosto de 2014, em Santos, no litoral paulista.

De acordo com o relat�rio, nem o piloto Marcos Martins, nem o copiloto Geraldo Magela da Cunha tinham feito cursos para pilotar aquela aeronave, modelo Cessna 560 XL. Martins tinha curso para operar uma aeronave de modelo anterior, mas o copiloto n�o tinha treinamento no modelo usado no dia do acidente, nem no anterior. “A falta de conhecimento da tripula��o pode ter feito com que suas a��es ficassem atrasadas em rela��o � sequ�ncia de eventos da cabine.”

Al�m de n�o ter feito o curso para operar a aeronave, os padr�es de voz do copiloto gravados durante o voo demonstraram que ele aparentava fadiga e sonol�ncia. Al�m disso, em treinamentos e voos anteriores, ele havia se comportado de forma “passiva no voo”, n�o respondendo adequadamente a situa��es de emerg�ncia, assinala o relat�rio.

O documento do Cenipa revelou que a tripula��o da aeronave fez a aproxima��o da pista de pouso de modo diferente do padr�o. Minutos antes do acidente, o piloto informou por r�dio que tinha tomado os procedimentos para pouso, mas a posi��o da aeronave era outra. Ele deveria ter feito duas curvas no espa�o a�reo pr�ximo � pista de pouso – chamadas “bloqueio” e “rebloqueio” –, mas seguiu direto em dire��o � pista, em uma esp�cia de “atalho”.

Al�m disso, a tripula��o n�o solicitou ao controle de tr�fego a�reo informa��es sobre as condi��es de visibilidade da pista em nenhum momento. Na hora do acidente, chovia, havia n�voa e a visibilidade era prejudicada. No momento do impacto, a aeronave voava em uma velocidade muito mais alta do que o comum. Os motores, que geralmente resistem a impactos, ficaram deformados.

As revis�es do avi�o estavam em dia e os sistemas de funcionamento da aeronave eram adequados.

Relat�rio Alternativo


Um relat�rio alternativo ser� apresentado amanh� (20), �s 9h30, pela Associa��o Brasileira de Parentes e V�timas de Acidentes A�reos, em S�o Paulo. Segundo a associa��o, todas as fam�lias concordaram com a confec��o do relat�rio, mas tr�s delas t�m advogados acompanhando de perto as fam�lias do piloto, do co-piloto e de um passageiro. A associa��o adiantou que o relat�rio vai expor falha mec�nica da aeronave, um Cessna 560 XL.

A aeronave, prefixo PR-AFA, decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao Aeroporto de Guaruj�, no litoral paulista. Quando se preparava para pouso, por volta de 10h, o avi�o arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tr�fego a�reo perdeu contato com a aeronave.

Alem de Eduardo Campos, morreram no acidente os pilotos Geraldo Magela Barbosa da Cunha e Marcos Martins e Alexandre Severo e Silva, Carlos Augusto Leal Filho, Pedro Valadares Neto e Marcelo de Oliveira Lyra, assessores do ex-governador de Pernambuco.

Em relat�rio preliminar divulgado em janeiro do ano passado, o Cenipa j� havia descartado as hip�teses de que o Cessna tivesse colidido com aves, drones ou outras aeronaves. Tamb�m foi desconsiderada a ocorr�ncia de inc�ndio durante o voo. Segundo esse relat�rio, divulgado em janeiro, o avi�o n�o estava voando invertido antes da queda, e os motores funcionavam no momento do impacto com o solo.


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