A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira em discurso durante reuni�o do diret�rio nacional do PDT, que ficou "estarrecida" com o trecho do relat�rio de previs�es divulgado nesta semana pelo Fundo Monet�rio Internacional (FMI), no qual a institui��o cita o Brasil.
Dilma se disse assustada com a frase em que o FMI cita a "continuidade da situa��o cr�tica" no Brasil como um dos tr�s principais fatores que explicam as dificuldades que a economia mundial. Segundo a entidade, a crise brasileira � ocasionada por dois motivos: a dura��o da instabilidade pol�tica e as investiga��es dos atos de corrup��o na Petrobras.
De acordo com a presidente, al�m da instabilidade no Brasil, o Fundo Monet�rio Internacional citou no relat�rio a diminui��o do crescimento econ�mico na China e a instabilidade nos pa�ses do Oriente M�dio como motivos "relevantes" para a crise internacional.
Dilma diverge das previs�es do FMI e disse ter certeza de que "vamos estabilizar politicamente o Pa�s". "Vamos assegurar a tranquilidade para o Pa�s voltar a crescer", afirmou. A presidente prometeu que o governo vai voltar a gerar emprego e renda. "Vamos voltar a desenvolver esse Pa�s".
Segundo a petista, os investimentos v�o voltar e o Brasil vai voltar a crescer. Para ela, isso ser� poss�vel porque o Pa�s tem fundamentos s�lidos. "Neste ano de 2016, � aqui e agora, que vamos decidir qual � o caminho do Brasil nos pr�ximos anos", afirmou.
Em um gesto de que est� disposta a dialogar, Dilma disse contar com o apoio do PDT e pediu sugest�es aos membros do partido para o governo. "Aceito e preciso de sugest�es, porque as cr�ticas e sugest�es de voc�s s�o no sentido de melhorar e fazer o Brasil ir para frente", declarou.
Dilma ressaltou ainda que sua gest�o vai manter programas socais, diferentemente de outros partidos ou governos, os quais ela n�o citou. "Tem gente que acaba com programa social, porque tem que acabar, que reforma programa social para extingui-lo. N�s n�o. Asseguramos, reformamos programas sociais para melhor�-los", disse.