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Estado de Minas CONSELH�O

A�cio diz que Conselh�o � midi�tico e que governo n�o tem no��o da gravidade da crise econ�mica

Tucano cobrou reformas tribut�ria e previdenci�ria, al�m de iniciativas para retomada dos investimentos no setor do petr�leo


postado em 28/01/2016 20:09 / atualizado em 28/01/2016 20:26

Bras�lia - Em nota divulgada na noite desta quinta-feira, 28, o presidente nacional do PSDB e principal l�der da oposi��o, senador A�cio Neves (MG), cobrou do governo Dilma Rousseff a apresenta��o de reformas estruturais ao Conselho de Desenvolvimento Econ�mico e Social (CDES). Para o tucano, o governo n�o tem no��o da gravidade da crise econ�mica, age de maneira midi�tica ao reunir o "Conselh�o" e j� perdeu as condi��es para tirar o pa�s do "atoleiro".

"� in�til reunir 92 pessoas quando todos n�s sabemos que hoje o maior empecilho para se estabelecer o consenso m�nimo para reformas estruturais � a posi��o do Partido dos Trabalhadores que tem se mostrado contr�rio ao ajuste fiscal e demanda a volta da desastrosa pol�tica econ�mica denominada 'Nova Matriz Econ�mica'", ataca A�cio.

O tucano cobrou do governo petista propostas de reforma tribut�ria e previdenci�ria, al�m de iniciativas para retomada dos investimentos no setor do petr�leo. "Infelizmente, ao inv�s de mostrar concretamente suas propostas de reformas, o governo federal mais uma vez faz uso de manobras midi�ticas para tentar artificialmente criar uma agenda positiva. No final, essas medidas de marketing apenas agravar�o a crise de credibilidade deste governo e dificultar�o ainda mais o ajuste macroecon�mico a ser feito", comenta o l�der oposicionista.

Na avalia��o de A�cio, o governo tenta apresentar uma "suposta pauta positiva", mas acaba levantando d�vidas sobre o real compromisso com o encaminhamento de propostas de supera��o da crise. "Mais uma vez, o governo sinaliza com o aumento de cr�dito subsidiado em mais de R$ 80 bilh�es; a mesma pol�tica que foi adotada desde 2009 e que n�o levou ao aumento do investimento. A presidente parece esquecer que, sem confian�a e credibilidade, mesmo que haja queda dos juros, os empres�rios n�o ir�o investir sem que o governo aprove medidas estruturais de controle do gasto", afirma. "Al�m disso, com o n�vel de endividamento das fam�lias hoje em 46% da renda e com o risco de perder emprego, os consumidores n�o entrar�o em uma aventura de aumentar a sua d�vida", completou.

Em um longo coment�rio sobre a reuni�o do Conselh�o, o senador, que disputou com Dilma a presid�ncia da Rep�blica, se diz surpreso com o fato de o Executivo insistir em banda fiscal, apesar do elevado desequil�brio nas contas. "O que � preciso � o compromisso claro do governo Dilma com alguma meta de prim�rio, qualquer que seja essa meta, e o encaminhamento ao Congresso Nacional de um conjunto de reformas estruturais que sinalizem para o menor crescimento do gasto p�blico", destacou.

Segundo A�cio, o governo "parece ainda n�o ter a exata dimens�o da gravidade da situa��o econ�mica do Brasil". Em sua opini�o, a melhor forma de combater a crise econ�mica e de credibilidade � "reconhecendo os erros" e sendo mais transparente, encaminhando as reformas estruturais ao Congresso Nacional. "Medidas pontuais de expans�o do cr�dito de bancos p�blicos aumentam o custo financeiro da d�vida, o subs�dio, e dificultam o ajuste fiscal", afirmou.

No final da nota, A�cio conclui que o governo "est� perdido em meio a crises de naturezas diversas". Ele afirma que faltou "a coragem necess�ria" para fazer o que era preciso. "A verdade � que sem o resgate da confian�a, com a apresenta��o de uma agenda clara de reformas, n�o haver� o retorno dos investimentos e, sem eles, n�o superaremos nossas enormes dificuldades. E esse governo, ao que parece, infelizmente, j� n�o tem mais condi��es de n�s tirar do atoleiro em que ele pr�prio nos jogou", finaliza.


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