(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Comiss�o de �tica recua e deixa Levy assumir cargo no Bird sem quarentena

O ex-ministro da fazenda Joaquim Levy recorreu e o relator do processo, o conselheiro Hor�cio Senna Pires, reconsiderou a decis�o


postado em 01/02/2016 12:49 / atualizado em 01/02/2016 13:23

Joaquim Levy(foto: Valter Campanato/Agência Brasil )
Joaquim Levy (foto: Valter Campanato/Ag�ncia Brasil )
Bras�lia - Depois da pol�mica, a Comiss�o de �tica da Presid�ncia da Rep�blica voltou atr�s da decis�o de exigir um per�odo de quarentena de seis meses do ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy para que ele pudesse assumir o cargo de diretor financeiro do Banco Mundial (Bird). Levy recorreu e o relator do processo, o conselheiro Hor�cio Senna Pires, reconsiderou a decis�o.

O despacho da Comiss�o de �tica foi assinado no domingo, 31 de janeiro, o que permitir� a Levy assumir o cargo nesta segunda-feira, 1º de fevereiro, em Washington (EUA). A exig�ncia da quarentena causou mal-estar na dire��o do Bird e foi vista pelos apoiadores do ex-ministro como uma esp�cie de retalia��o do governo brasileiro a ele.

No pedido de revis�o da decis�o, Joaquim Levy sustentou a tese de que n�o h� conflito de interesse em ele assumir o cargo. Ele argumentou que o Bird n�o � uma institui��o privada e, portanto, n�o haveria necessidade da quarentena de seis meses, como foi exigido pela Comiss�o.

O ex-ministro argumentou que o banco � uma organiza��o internacional integrada pelo Brasil, cujas a��es desenvolvidas n�o se mostram com potencialidade de causar conflito de interesses p�blicos e privados. No recurso, Levy tamb�m procurou mostrar � Comiss�o de �tica que o Bird n�o � um "banco no sentido direto da palavra", mas uma parceria entre Estados para alcan�ar objetivos comuns.

"A institui��o se caracteriza como de direito internacional p�blico e a posi��o a ser assumida n�o toma decis�es diretas sobre opera��es com o Brasil, tratando-se de posi��o voltada primordialmente � gest�o financeira da institui��o", destacou o recurso. O ex-ministro sustentou que antes da formaliza��o de sua nomea��o o tema foi formalmente submetido �s autoridades brasileiras, que n�o encontraram obst�culo na aprova��o.

A Comiss�o de �tica havia justificado a exig�ncia de quarentena com a alega��o de que Levy, no cargo de ministro da Fazenda, detinha informa��es privilegiadas sobre a economia do Pa�s, havendo conflito de interesse se ele assumisse a dire��o no Banco Mundial antes de cumprir o prazo de seis meses. A avalia��o da Comiss�o foi a de que o ex-ministro deveria ter consultado o colegiado antes de aceitar o convite do Banco Mundial.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)