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Estado de Minas

Lava Jato demonstrou exist�ncia de quadrilha na Petrobras, diz procurador em NY

Em palestra nos Estados Unido, Antonio Carlos Welter, contou que investiga��o come�ou pequena, apurando crimes de cinco doleiros, at� alcan�ar grandes empreiteiras, dirigentes da estatal e pol�ticos


postado em 10/02/2016 10:49 / atualizado em 10/02/2016 10:58

O procurador da for�a-tarefa da Lava Jato Antonio Carlos Welter disse, em um evento na noite desta ter�a-feira em Nova York, que a opera��o come�ou pequena h� cerca de dois anos, mas conseguiu demonstrar que havia uma organiza��o criminosa dentro da Petrobras que envolvia de pol�ticos a empreiteiros, al�m de executivos da companhia e doleiros.

"N�o se para mais de puxar o fio", disse Welter, falando que a cada dia se descobrem mais coisas envolvendo a corrup��o. "O caso da Petrobras come�ou de uma forma bastante pequena. Havia uma investiga��o envolvendo cinco doleiros", afirmou o procurador, logo no in�cio do evento, para uma sala lotada na sede da Americas Society/Council of the Americas em Manhattan. "O fio era pequeno e quando veio, n�o se para mais de puxar esse fio", ressaltou.

A partir destes cinco doleiros, foi se chegando a diretores da Petrobras, a pol�ticos, a empreiteiros. "Conseguiu se demonstrar que havia uma organiza��o criminosa", disse Welter, ressaltando que ela era composta por quatro grupos: grandes empreiteiras, funcion�rios da Petrobras, pol�ticos (parlamentares e membros do governo) e doleiros.

"Por tr�s disso tudo estava a Petrobras sendo sangrada, a popula��o brasileira sendo sangrada e tamb�m os investidores que compraram a��es da Petrobras", afirmou. A Lava Jato completa em abril dois anos e, segundo o procurador, tem sido importante para o �xito at� agora das investiga��es a participa��o de �rg�os como o Banco Central, a Receita Federal, a Pol�cia Federal, al�m do apoio da opini�o p�blica. "A Lava Jato est� conseguindo agregar as for�as de v�rios �rg�os."

Questionando por um dos participantes do evento se a Lava Jato estava prejudicando as opera��es da Petrobras, Welter disse que seria muito pior deixar uma empresa "endemicamente envolvida em corrup��o".

"Todo empres�rio s�rio tem mais interesse em trabalhar com uma empresa em que o contrato vai ser firmado de forma leal, leg�tima, sem a cobran�a de nenhuma vantagem indevida", disse ele. "Vejo nosso trabalho n�o como algo ruim para a Petrobras, mas como algo bom. Muito pior seria deixar a empresa ou alguma outra estatal ou agentes p�blicos a continuar a cobrar propina."

Porto Alegre

Questionando se estaria deixando a for�a-tarefa da Lava Jato, como chegou a ser noticiado, Welter disse que n�o. Na verdade, o procurador vai seguir na opera��o, mas trabalhando de Porto Alegre, onde mora ele e sua fam�lia, e n�o mais de Curitiba, para onde tinha de ir semanalmente. "Vou trabalhar de Porto Alegre, mas vou continuar trabalhando", afirmou.


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