
"N�o aguento mais falar disso. O Luiz Marinho vai l� em casa e s� quer falar disso. Chego no Instituto para trabalhar e s� falam disso. N�o aguento mais", disse Lula, segundo relatos de conselheiros.
A "escalada de ataques ao companheiro Lula" foi inclu�da pelo presidente nacional do PT, Rui Falc�o, na lista de temas priorit�rios da reuni�o. Diante do desabafo do petista, o assunto acabou ficando em segundo plano. Na semana passada, durante reuni�o do conselho do Instituto Lula, o ex-presidente j� havia evitado o assunto e chegou a interromper uma convidada que insistiu na pauta.
O PT e o Pal�cio do Planalto esperam uma resposta definitiva de Lula sobre o s�tio que utiliza em Atibaia. Segundo o Instituto Lula, o ex-presidente e seus advogados preparam uma "resposta cabal".
Durante a reuni�o, Rui Falc�o apresentou um texto "em defesa de democracia" no qual conclama o partido a sair em apoio a Lula. "Tarefa muito especial e priorit�ria neste in�cio de 2016 � a montagem de uma poderosa bateria de a��es, recursos, debates e mobiliza��es de solidariedade a Lula", diz o texto. "O ataque a Lula � um ataque a determinado projeto de Na��o, a todo projeto de Na��o que se assente na busca de justi�a, igualdade, liberdade, inclus�o e participa��o de todos. O ataque a Lula � a confiss�o maior, pelas elites golpistas, de que n�o conseguir�o impor o retorno de uma domina��o excludente atrav�s de qualquer disputa que seja pautada pelo respeito �s regras do jogo democr�tico."
Hoje, movimentos sociais que integram a Frente Brasil Popular v�o fazer uma manifesta��o em defesa do ex-presidente na frente do F�rum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de S�o Paulo, onde est� marcado depoimento de Lula para falar sobre o tr�plex no Guaruj�.