S�o Paulo - O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, disse que foi "acertada" a decis�o do Conselho Nacional do Minist�rio P�blico (CNMP) de adiar o depoimento do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e de sua mulher, Marisa Let�cia, marcado para esta quarta-feira. "O promotor fez um prejulgamento, estava sendo parcial. Isso n�o � como deve ser feita a Justi�a no Brasil", afirmou. "O Minist�rio P�blico � uma institui��o s�ria. Tem que apurar e esclarecer a verdade."
Ele negou que o pedido para adiar o depoimento, feito pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP) e aceito pelo Conselho Nacional do Minist�rio P�blico (CNMP), possa ser interpretado como uma negativa de Lula a dar esclarecimentos sobre o caso. "Voc� s� explica para quem quer ouvir a explica��o, n�o para quem quer prejulgar ou j� tem uma verdade preestabelecida", afirmou.
O presidente do Instituto Lula tamb�m comentou a reportagem publicada nesta quarta-feira pela Folha de S. Paulo, que diz que o ex-sindicalista Jos� Zunga Alves de Lima teria articulado, dentro da Oi, a instala��o de uma antena de telefonia celular perto do s�tio em Atibaia frequentado pela fam�lia de Lula. "O presidente Lula nem tem telefone celular. Ali perto tem outras propriedades e condom�nios", disse Okamotto.