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Estado de Minas

Inquiri��o da CPI dos Fundos de Pens�o se aproxima do Planalto, diz Efraim Filho


postado em 18/02/2016 16:01 / atualizado em 18/02/2016 16:27

O presidente da CPI dos Fundos de Pens�o, deputado Efraim Filho (DEM-PB), disse que a prorroga��o do prazo das atividades do colegiado por 60 dias, previstas inicialmente para se encerrarem no pr�ximo dia 19 de mar�o, demonstra fragilidade do governo e falta de sintonia com a base aliada. "O governo est� preocupado neste momento porque as investiga��es da CPI come�am a bater nas portas do Planalto", declarou nesta quinta-feira, 18.

Efraim indicou que nomes de ministros como Jaques Wagner (Casa Civil), Carlos Gabas (Previd�ncia social) e Edinho Silva (Comunica��o Social) "come�am a aparecer" nas investiga��es. "Aquilo que parecia inofensivo passa a preocupar o Planalto diante dos resultados de mais um esc�ndalo de propor��es bilion�rias. H� ind�cios de que nos fundos de pens�o houve um esquema muito semelhante ao Petrol�o, que ocorreu na Petrobras, com aparelhamento das institui��es e tr�fico de influ�ncia dentro dos fundos", disse.

O deputado adiantou que, se a CPI for prorrogada, pretende adquirir novas provas por meio de quebras de sigilo e requerimentos de busca e apreens�o. J� h� um requerimento na pauta desta quinta-feira, 18, de convoca��o do ministro Jaques Wagner, por�m a defini��o deve ficar para a pr�xima ter�a-feira, 23, por falta de qu�rum. Mais cedo, deputados do PT fizeram manifesta��es contra a convoca��o.

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) disse que, com a convoca��o de Wagner, a CPI deixaria de cumprir a sua fun��o com os trabalhadores lesados e passaria a atender apenas interesses pol�ticos. Efraim rebateu dizendo que essa seria uma oportunidade de defesa ao ministro, que entrou na mira da CPI ap�s a divulga��o de mensagens de celular em que supostamente atua na Funda��o dos Economi�rios Federais (Funcef), para favorecer a empreiteira OAS.

"O governo operou de todas as formas para obstruir a vota��o de prorroga��o e n�o conseguiu. Isso tem um poder simb�lico muito forte", declarou Efraim. A vit�ria pela prorroga��o foi por maioria de 16 votos a 11. Entre os que votaram a favor, estavam representantes da base aliada do governo, como PSD e PTB. A decis�o da maioria tem, contudo, apenas um car�ter pol�tico e deve passar pela C�mara e ser aprovada por maioria simples.

O parlamentar disse que aposta no apelo social da CPI para conseguir a aprova��o tamb�m em plen�rio. "Com a derrota do governo e a CPI dizendo que possui potencial de investiga��o e material que precisa ser aprofundado s�o argumentos muito fortes para o plen�rio. Quem votar contra vai ter que se explicar perante o seu eleitorado. Vamos encher a Casa com os aposentados lesados", disse Efraim ap�s sess�o da CPI.

A comiss�o ouviu nesta quinta-feira o depoimento do presidente para Am�rica Latina e CEO no Brasil do Banco BNY Mellon, Eduardo Koelle. O BNY Mellon � suspeito de dar preju�zo ao Postalis, fundo de pens�o dos Correios. No in�cio da sess�o, Koelle afirmou que o banco n�o se sente respons�vel sobre os danos ao patrim�nio.


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