Em reuni�o com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, ainda nesta sexta-feira os governadores que chegam para o evento dizem ter vindo conversar sobre renegocia��o da d�vida dos Estados e de novos limites para opera��es internas e externas de cr�dito. O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pez�o (PMDB), um dos primeiros a chegar, disse que seu Estado foi "penalizado" com a corre��o da d�vida. Ele lembrou que o Rio negociou R$ 22 bilh�es em 1997, pagou R$ 45 bilh�es e deve R$ 66 bilh�es. "Se n�o alongar a d�vida, os Estados v�o ficar em situa��o dif�cil para pagar o servi�o dela", disse.
Os governadores explicaram que n�o t�m detalhes do que o governo quer oferecer, mas que, a princ�pio, parece ser um alongamento da d�vida. Eles, no entanto, n�o sabiam por qual prazo. Raimundo Colombo (PSD), governador de Santa Catarina, informou que seu Estado n�o tem interesse em alongamento, mas em uma mudan�a no indexador. Wellington Dias (PT), do Piau�, afirmou que, quando seu Estado fez uma renegocia��o, "foi um sucesso". "Estamos aqui para torcer pelos outros Estados, para que a renegocia��o deles d� certo", disse. "Para o Piau�, queremos tratar de libera��o de novas opera��es de cr�dito." O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), tamb�m afirmou que trataria sobre novos limites para opera��es de cr�dito. "Novas opera��es v�o dar capacidade de investimento para os Estados", afirmou.
Al�m dos citados, est�o presentes o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), que evitou a entrada onde a imprensa se concentrava e entrou pela garagem; e o governador do Rio Grande do Sul, Jos� Ivo Sartori (PMDB), que tamb�m evitou falar na chegada.