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Estado de Minas

Lava-Jato identificou elo entre offshores da mulher de marqueteiro e Odebrecht

A offshore aberta no Panam�, a Shellbill Finance SA, que seria do casal Jo�o Santana e M�nica Moura, � o foco central das investiga��es da Opera��o Acaraj�, a 23� fase da Opera��o Lava-Jato


postado em 22/02/2016 11:07 / atualizado em 22/02/2016 11:17

Em coletiva realizada nesta segunda-feira para falar da 23ª fase da Lava-Jato, batizada de Acaraj�, a Pol�cia Federal informou que os investigadores identificaram contrato entre offshores da mulher do marqueteiro do PT Jo�o Santana, M�nica Moura, e da Odebrecht. A offshore aberta no Panam�, a Shellbill Finance SA, que seria do casal, � o foco central das investiga��es da Opera��o Acaraj�, 23ª fase da Lava-Jato deflagrada nesta segunda-feira, 22.

A for�a-tarefa da Lava-Jato encontrou evid�ncias de que entre 25 de setembro de 2013 e 4 de novembro de 2014 o operador de propinas Zwi Skornicki - preso na Acaraj� - efetuou a transfer�ncia no exterior de pelo menos US$ 4,5 milh�es por meio de nove transa��es. Em outra frente, a for�a-tarefa tamb�m rastreou pagamentos de offshores ligadas � Odebrecht para a Shellbill que totalizaram US$ 3 milh�es entre 2012 e 2013.

A conta mantida no exterior pelos publicit�rios Jo�o Santana e M�nica Moura, profissionais ent�o respons�veis pelo marketing da campanha eleitoral do PT, "n�o foi declarada �s autoridades brasileiras", informou o Minist�rio P�blico Federal.

Na coletiva, a PF comparou o nome da opera��o deflagrada nesta segunda, Acaraj�, que era utilizado pelos investigados dessa nova fase da Lava-Jato para falar de dinheiro, com o nome da opera��o 'pixuleco'. Acaraj�, assim como pixuleco, era um termo usado pelos investigados para se referir a valores de propina.

Na entrevista, a for�a-tarefa informou que os dados usados nesta opera��o foram fornecidos pelos Estados Unidos e n�o pela Su��a. A Odebrecht tem questionado o uso, pela Lava-Jato, de dados banc�rios fornecidos pelo pa�s europeu.

Mandados

Est�o em cumprimento 51 mandados de pris�o preventiva e tempor�ria, busca e apreens�o, condu��o coercitiva e bloqueio de ativos, para aprofundar a investiga��o de poss�veis crimes de corrup��o, evas�o de divisas e lavagem de dinheiro oriundo de desvios da Petrobras.

A for�a-tarefa da Opera��o Lava-Jato encontrou evid�ncias de que a Odebrecht, por meio de contas ocultas no exterior em nome das offshores Klienfeld e Innovation transferiram US$ 3 milh�es para a conta em nome da offshore panamenha Shellbill Finance SA, que seria propina oriunda da Petrobras transferida aos publicit�rios Jo�o Santana e M�nica Moura em benef�cio do Partido dos Trabalhadores. Os valores foram repassados entre 13 de maio de 2012 e 8 de mar�o de 2013.

As duas offshores ligadas a Odebrecht j� eram alvo da Lava-Jato por pagarem propinas para os ex-diretores da Petrobr�s Renato Duque (Servi�os, ligado ao PT), Paulo Roberto Costa (Abastecimento, ligado ao PP), Jorge Zelada (Internacional, ligado ao PMDB) e Nestor Cerver� (Internacional, ligado ao PMDB).

Segundo a for�a-tarefa da Lava-Jato, o avan�o das investiga��es revelou ainda "novas provas do poss�vel envolvimento de Marcelo Odebrecht em novos crimes graves, e de que tinha controle sobre os pagamentos feitos no exterior por meio de offshores, as quais ele geria por interm�dio de pessoas a ele subordinadas e ligadas, direta ou indiretamente, � empresa".

Em sua 23ª fase, a Lava-Jato encontrou tamb�m ind�cios de que a conta da Klienfeld "foi usada n�o s� para pagar propinas para autoridades brasileiras, mas tamb�m em favor de autoridade argentina". Por isso, foram decretadas novas buscas na sede da Odebrecht.


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