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Estado de Minas

Queremos 2% do PIB obrigatoriamente para For�as Armadas%u2019, diz Aldo Rebelo


postado em 22/02/2016 12:31 / atualizado em 22/02/2016 12:50

Ministro Aldo rebelo(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Ministro Aldo rebelo (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Bras�lia - Apesar da crise econ�mica, em meio a an�ncio de corte de gastos e promessas de mais restri��es or�ament�rias, o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, diz, em entrevista, que as For�as Armadas precisam ter verba carimbada do or�amento, a exemplo do que acontece com sa�de e educa��o. Ele quer 2% do PIB, para que os projetos estrat�gicos de defesa do Pa�s n�o fiquem sujeitos � disponibilidade de verbas. Hoje esse porcentual � de 1,4% do PIB.

"Em momentos de ajustes, todas as �reas do governo s�o atingidas pelos cortes e programas e projetos t�m ritmo reduzido e os prazos aumentam", diz Aldo sobre a falta de verba nas For�as Armadas e que est� sendo considerada cr�tica pelos militares. "Projetos essenciais t�m de ser preservados para n�o amea�ar nem a constru��o dos submarinos, a compra dos ca�as, o reequipamento do Ex�rcito e nem o sistema de vigil�ncia de fronteira e cibern�tico. Outro desafio � de encontrar uma forma de financiamento da atividade de defesa que escape da sazonalidade de financiamento, como tem a educa��o e a sa�de", completa o ministro.

A solu��o para o petista, � uma porcentagem do PIB da ordem de 2% destinada obrigatoriamente para a For�as Armadas, como acontece em pa�ses que consideram a agenda de defesa "uma coisa importante e s�ria". "Somos o pa�s dos BRICS com menor porcentual do PIB para a defesa (a m�dia dos pa�ses � de 2,31% do PIB e o Brasil 1,4%). Somos tamb�m o pa�s com menor porcentual do PIB para defesa da Am�rica do Sul (a m�dia � de 1,71%). Precisamos valorizar mais a nossa agenda de defesa. Essa valoriza��o tem de ser convertida em recursos. Toda a nossa riqueza de petr�leo est� em �reas jurisdicionais, vulner�veis, expostas a riscos, e o com�rcio do Brasil � quase que totalmente feito pelo mar. Precisamos renovar nossa esquadra, precisamos de uma segunda esquadra e de fortalecer nossa presen�a na Amaz�nia", diz.

Faz tudo


Sobre o Ex�rcito ser uma esp�cie de 'faz tudo', o ministro refor�a que a atividade principal � a defesa do Pa�s mas, "subsidiariamente elas ajudam em v�rios segmentos, seja no combate ao zika ou � seca". "Em tom de brincadeira, se diz que as For�as Armadas hoje s�o uma esp�cie de Posto Ipiranga, onde tem de tudo e se faz de tudo, ou o canivete su��o da P�tria. Mas n�o pode perder nem a perspectiva nem o fato porque s�o homens e mulheres treinados para a defender o Pa�s e adestrados para a guerra. N�s n�o podemos nos desviar desta miss�o. As outras s�o subsidi�rias", afirma.

Questionado se a vit�ria de Leonardo Picciani como l�der da bancada do PMDB na C�mara alivia o Planalto, o ministro afirma que fortalece as condi��es para o governo consolidar a sua maioria no Congresso e garantir a governabilidade. "A vit�ria de um candidato que tem compromisso com a governabilidade, em um partido fundamental para a governabilidade, � uma boa not�cia para o governo e para o Pa�s".

CPMF

"O governo est� construindo maioria pol�tica no Congresso. Mobilizando e sensibilizando governadores e prefeitos e oferecendo alternativa de CPMF que seja transit�ria, com come�o meio e fim, partilhada com os entes federativos, com destina��o bem definida, sem possibilidade de desvio, � poss�vel aprovar", avalia Aldo.


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