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Estado de Minas

Oposi��o tentar� incluir ind�cios da Lava-Jato em a��es eleitorais

Tucanos v�o pedir ao TSE que inclua nos processos que tramitam no tribunal os fatos relativos � pris�o de Jo�o Santana


postado em 23/02/2016 09:31 / atualizado em 23/02/2016 09:40

Bras�lia - A decis�o do juiz S�rgio Moro de prender, temporariamente, o publicit�rio Jo�o Santana levou a c�pula do PSDB a refor�ar a carga das a��es movidas pelo partido no Tribunal Superior Eleitoral para cassar os mandatos da presidente Dilma Rousseff e do vice dela, Michel Temer.

Os tucanos v�o pedir ao TSE que inclua nos processos os fatos relativos � pris�o de Santana. Para o presidente do PSDB, senador A�cio Neves (MG), esta fase da opera��o foi "a mais grave" at� agora. "Sem d�vida nenhuma, � o que de mais grave ocorreu na Opera��o Lava Jato at� aqui. A campanha de Dilma foi abastecida com recursos de propina da Petrobras", disse.

Desde a manh� de ter�a-feira, 23, A�cio, parlamentares do partido e advogados que atuam nas a��es definiram a estrat�gia: com a suspeita de que recursos il�citos podem ter abastecido a campanha de Dilma para pagar o marqueteiro, o partido pedir� a cassa��o da dupla.

O presidente do PSDB tem dito desde o ano passado que prefere essa solu��o � do impeachment, na qual o vice assumiria. A avalia��o no partido � de que a Opera��o Lava Jato subiu a rampa do Pal�cio do Planalto.

"Esse fato evidencia, de forma mais categ�rica, o uso de recursos il�citos da campanha da presidente Dilma", afirmou o coordenador jur�dico do PSDB e um dos vice-presidentes do partido, deputado Carlos Sampaio (SP). "Tudo ajuda a fechar a ideia de que houve financiamento irregular na disputa", comentou o advogado Jos� Eduardo Alckmin, principal defensor do partido nas a��es que impugnam a chapa Dilma e Temer.

Procurador


Em parecer ao TSE, no dia 5, Eug�nio Arag�o, vice-procurador-geral eleitoral, rebateu alega��o de Dilma que requereu a n�o admiss�o de documentos enviados � corte pelo juiz federal S�rgio Moro. O procurador deu parecer favor�vel ao compartilhamento de provas da Lava Jato na A��o de Investiga��o Eleitoral em curso no TSE contra Dilma e Temer.

Para o procurador, o argumento do Planalto de que a documenta��o sob a guarda de Moro n�o pode ser admitida como prova emprestada "n�o se aplica � hip�tese". Arag�o ter� de se manifestar tamb�m no caso de a oposi��o enviar ao TSE documentos envolvendo Santana.

O pedido de pris�o tempor�ria do marqueteiro trar� mais pol�mica sobre o processo de cassa��o do mandato da presidente. Ministros da corte eleitoral ouvidos pelo Estado se dividem sobre um novo compartilhamento dos dados da Lava Jato pelo tribunal.

"O compartilhamento de dados � f�cil. � claro que eles vir�o", previu um ministro do TSE. "A cada nova revela��o se configura o abuso de poder econ�mico", alegou. Para esse ministro, os pr�prios advogados envolvidos no caso � que dever�o pedir para o Minist�rio P�blico Federal repassar os dados � corte. Um outro ministro do TSE avalia que o repasse de dados para o tribunal "n�o � autom�tico". "N�o pode haver nada na Lava Jato que diga respeito �s elei��es de 2014. Se caso existisse, n�o seria o foro competente. Moro n�o pode investigar a presidente da Rep�blica."

A relatora da mais robusta das a��es que pedem a cassa��o de Dilma no TSE � a ministra Maria Thereza de Assis Moura.


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