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Estado de Minas

Opera��o deixa Planalto e PT apreensivos

Para auxiliares da presidente Dilma Rousseff, pedido de pris�o do marqueteiro do PT Jo�o Santana veio para alimentar pedido de de impeachment


postado em 23/02/2016 09:29

O pedido de pris�o do marqueteiro Jo�o Santana preocupa o Pal�cio do Planalto e a c�pula do PT. O governo agora bate na tecla de que n�o h� como associar a investiga��o da 23ª fase da Opera��o Lava-Jato, batizada de Acaraj�, � campanha pela reelei��o de Dilma Rousseff, em 2014. Nos bastidores, por�m, auxiliares da presidente afirmam que por tr�s dessas acusa��es est� a tentativa de alimentar o impeachment.

Ministros do PT passaram o dia lembrando que, nas p�ginas 59 e 60 da representa��o encaminhada � Justi�a Federal, o delegado Filipe Hille Pace diz que "n�o h�, e isto deve ser ressaltado, ind�cios de que tais pagamentos (pelos servi�os de Santana) estejam revestidos de ilegalidades". O trecho tamb�m consta de uma nota divulgada � noite pelo advogado Fl�vio Caetano, coordenador jur�dico da campanha de Dilma.

A ideia inicial do Planalto era que a nota fosse anunciada pela Secretaria de Comunica��o Social do Governo (Secom), comandada pelo ministro Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha de Dilma. O plano foi abortado, no entanto, para n�o levar a crise para dentro do Pal�cio do Planalto.

O texto original dizia que "em decorr�ncia dos seus servi�os profissionais prestados � campanha eleitoral da ent�o candidata a presidente Dilma Rousseff, as empresas do publicit�rio Jo�o Santana receberam o pagamento de R$ 88.900.000,00". Na nota divulgada, por�m, o valor foi corrigido para "cerca de R$ 70 milh�es". O dado consta da presta��o de contas apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Esse valor, por si s�, demonstra que o pagamento feito ao publicit�rio se deu de forma legal e absolutamente transparente", afirmou Caetano.

Embora a representa��o � Justi�a Federal destaque n�o haver ind�cios de ilegalidades nos pagamentos feitos a Santana para as campanhas do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, em 2006, do prefeito Fernando Haddad, em 2012, e de Dilma, em 2010 e 2014 - totalizando R$ 171.552.185,00 -, um trecho chamou a aten��o do Planalto. Nele, o delegado Pace diz que "h� forte probabilidade de que a destina��o, de maneira oculta e dissimulada, de recursos esp�rios da corrup��o na Petrobras" a Santana e sua mulher, M�nica, no exterior, "possui vincula��o direta aos servi�os por eles desempenhados em favor do PT". "H� um esfor�o desmedido e ilegal de agentes p�blicos para atingir o mandato da presidente Dilma e o ex-presidente Lula. Isso � evidente", comentou o l�der do PT na C�mara, Afonso Florence (BA).

O presidente do PT, Rui Falc�o, por sua vez, destacou que "o PT n�o tem marqueteiro. Contrata as pessoas para fazer programas. Isso n�o diz nada com rela��o ao PT".


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